Um especialista defende que em 2050 vão existir mais relações sexuais entre humanos e robots do que entre humanos. Quando li isto a primeira vez, fiquei um pouco admirado. Mas bem vistas as coisas, acaba por ser algo que não me surpreende. E não digo isto por achar que é uma consequência da evolução. Olho para esta afirmação como uma consequência da forma como as pessoas vivem.
Hoje as pessoas preocupam-se, acima de tudo, com a imagem virtual que têm. A imagem que passam nas redes sociais é aquilo que mais importa. Podem ser as pessoas mais infelizes e solitárias do mundo, que a única preocupação é passar uma imagem de aparente perfeição e maravilha. Nem que para isso se tenha que abrir os cordões à bolsa para comprar dezenas de milhares de seguidores que servem para simular uma gigantesca plateia. Olhando para tudo isto, olho para o isolamento real como algo normal.
Se hoje já existe um bordel que só tem bonecas (e bonecos) sexuais e que tem as marcações esgotadas até ao final do ano, daqui a praticamente 32 anos estes espaços deixam de ser necessários porque quase toda a gente terá um boneco. E as pessoas vão começar a viver cada vez mais para si, deixando as relações para o mundo virtual, evitando assim desgostos de amor e outros problemas.
Outra informação avançada pelo especialista é que me espanta mais. Pois defende que não faltará muito tempo para que as pessoas tenham a possibilidade de criar bonecos iguais a si para que possam ter relações consigo. Defende ainda que vão existir máquinas que vão permitir que homens e mulheres consigam sentir o prazer sexual de ambos os sexos. Isto já dá mais que pensar. Quanto aos robots, nem por isso.
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