Depois do desabafo acabámos por falar sobre o que fazer pois a minha colega estava disposta a abordar a pessoa em questão para falar sobre o barulho, nem que fosse com um bilhete na caixa do correio. Eu revelei-me contra essa abordagem. Porque nunca sabemos como as pessoas reagem e porque acredito que todas as pessoas nessa altura - em que ouvem os outros - ficam a pensar se também serão ouvidos.
Se for uma situação diária e prolongada - imaginando que estamos a falar de alguém (prostituta) que usa um apartamento para receber clientes a qualquer hora sem se preocupar com o barulho - talvez exija uma medida. Se for algo pontual, tal como são outras situações como aniversários e brincadeiras de crianças, é tentar ignorar.
Isto digo eu, que não gosto de questionar vizinhos sobre temas sensíveis e de reacção praticamente imprevisível. "Importa-se de fazer menos barulho durante o sexo" é algo que ninguém sabe onde nos leva.
Eu não diria nada! Fico feliz por esse casal ter uma vida sexual boa onde não tem vergonha de expressar o quão estão a gostar! Good for them!
ResponderEliminarEheh
Excelente perspectiva.
EliminarA causa disto é a má fabricação dos edifícios, se ela abordar a tal senhora, seja com um bilhete ou pessoalmente, vai causar um constrangimento. A senhora está na sua residência e tem o direito de viver a sua sexualidade como bem entende, por outro lado a incomodada também estando na sua casa, tem o direito de não querer ouvir os instintos carnais dos vizinhos!! lool Enfim, um situação delicada!!
ResponderEliminarA tua frase inicial é aquilo que digo muitas vezes.
EliminarE quando não é esporádico? O meu vizinho do lado (paredes meias com o meu quarto) todos os fins de semana - de sexta a segunda feira - recebe uma “namorada” em casa. Pois são três noites em que eu praticamente não durmo. Quando vou para a cama a senhora está aos gritos, quando consigo adormecer acordo durante a noite com os gritos da senhora e de madrugada lá está ela a gritar outra vez e a não me deixar dormir. Farto-me de bater na parede e nada. A cama dá pancadas ritmadas na parede e a senhora grita como se estivesse possuída. Durante horas. Varias vezes por noite. Gabo-lhe os pulmões. O que fazer nestas situações? Sou bastante compreensiva com estas coisas, acho perfeitamente normal que algum vizinho faça uma festa de vez em quando e faça barulho até mais tarde. Acho que é preciso bom senso e não me costumo queixar. Mas esta situação passa dos limites.
ResponderEliminarSegundo o meu condomínio, sou obrigada, a ouvir e calar eles têm o direito deles nós somos obrigados a ouvir os gritos e batidas da cama , ouço no corredor ... Além de sacudir tapetes para cima da varanda e janelas... Tocarem , piano, e música, as minhas paredes estremecem... E fomos ameaçados por carta durante reunião de condomínio onde o meu marido não compareceu...ouve muita mentira dita...também luta com o recuperador de calor um barulho infernal...quando batemos com a nossa porta em sinal de protesto para o dito senhor é bullying... Vou vender a casa , porque neste momento estou com a minha saúde fragilizada ... Ele ganhou...
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