Numa altura em que está a preparar o regresso a Itália, para treinar a Roma, José Mourinho concedeu uma entrevista a James Corden. Bem ao seu estilo, o treinador português falou de tudo um pouco. Como é o caso do meio título que não o deixaram ganhar. “Ganhei 25 títulos e meio na minha carreira. Metade é a final que não joguei com o Tottenham”, diz. Não escondendo que ficou magoado com o facto de não ter estado presente nesse jogo. “Não importa se é a primeira final ou a número 20 ou 50. Uma final é sempre um sonho. Mas uma final em Wembley é mais do que um sonho e ter a oportunidade de ganhar um troféu com um clube que não tem muitos era um sonho duplo”, explica.
James Corden quis ainda saber se existia alguma oferta que o treinador tivesse recusado. “Quando estava no Real Madrid, ofereceram-me a oportunidade de treinar Portugal. Foi uma oferta louca para um emprego de pouco tempo. Também me ofereceram a oportunidade de treinar Inglaterra quando deixei o Chelsea, mas percebi que era muito cedo. É o tipo de trabalho que acho que irei aproveitar mais tarde”, conta.
Treinador português apostava na França para vencer o Euro
José Mourinho revelou ainda que é sempre frontal com os jogadores. Recordando o momento em que um jogador, numa meia final da Champions resolvida com recurso a grandes penalidades, o abordou para saber se marcava a primeira ou quinta grande penalidade. “És o sexto ou sétimo”, respondeu o treinador. Que considera que ficar em segundo lugar é sempre uma má época. A conversa passou ainda pelo Europeu, com Mourinho a revelar a seleção favorita. “A Inglaterra pode ganhar, mas vejo a França como uma equipa incrível, Fora isso, não vejo uma equipa melhor”, refere.
O único desporto que José Mourinho não percebe
A polémica Superliga Europeia também não foi esquecida. “Sabia que o projeto estava em andamento. A forma como as pessoas reagiram foi incrível. Sou um amante de futebol. Fiquei comovido com essa reação”, enaltece. Por fim, houve ainda tempo para Mourinho dar a conhecer um pouco mais sobre o seu lado pessoal. “Sou um tipo muito complicado. Estou totalmente absorvido pelos desportos. Sou adepto dos Jogos Olímpicos. Sou adepto da Fórmula 1. Sou adepto do ténis. Só há um desporto que não entendo, o críquete. Quanto trabalhei com Sir Bobby Robson não conseguia entender o quanto amava esse desporto, porque não o percebia”, conta. “A minha comida preferida é carne, apesar de ser de uma terra de pescadores. Os meus cantores preferidos são Bryan Adamns, Bruce Springsteen e U2. A cidade que amo? Setúbal, a minha cidade”, conclui.
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