A pandemia mundial de coronavírus fez com que Mia Khalifa seja um dos nomes mais falados no Brasil. Ao ponto da antiga estrela de filmes para adultos estar disposta a acabar com a crise de covid 19 no país sul-americano. Mas para perceber como cheguei a este ponto é preciso fazer uma introdução.
O senador brasileiro Randolfe Rodrigues começou por fazer uma publicação polémica nas redes sociais. Foi no Twitter que o político acusou o ex-ministro da saúde, Eduardo Pazuello, de negociar vacinas para a covid-19 com uma empresa de produtos eróticos. Foi então que alguém identificou Mia Khalifa num comentário. Bem ao seu estilo, a antiga estrela porno respondeu de pronto. “Vocês estão em crise... Estou a caminho”, escreveu. E foi o que bastou para que se tornasse na mulher do momento do outro lado do Atlântico.
Perseguida para sempre pelos filmes pornográficos
Mia Khalifa doou para instituições de caridade 160 mil dólares, valor esse que corresponde ao que ganhou na plataforma OnlyFans, na qual partilhou vídeos e fotos sensuais e os quais estão acessíveis para qualquer pessoa, mediante um pagamento. “Gostaria de agradecer a todos que me apoiam no OnlyFans desde Setembro. Vocês ajudaram-me a doar mais de 160 mil dólares para a caridade e organizações que significam muito para mim. Estou muito grata à plataforma e às mulheres incríveis, fortes e determinadas que conheci pela internet por causa dela. Vocês ensinaram-me muito e me ajudaram a crescer como pessoa de forma que jamais poderei agradecer o suficiente”.
Desde que deixou de trabalhar como actriz pornográfica, que a libanesa de 27 anos usa as redes sociais para expor casos de abuso e de exploração na indústria de conteúdos para adultos. Ainda recentemente, Mia Khalifa lamentou, mais uma vez, ter tido uma carreira pornográfica. Ainda que tenha sido curta, foi marcante. “Esses 11 filmes vão assombrar-me até morrer e eu não quero que mais nenhuma miúda passe por isso”.
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