O guardião belga, hoje com 27 anos, brilhou com a camisola do Atlético de Madrid. Só que acabou por ir para Inglaterra, pois o seu passe pertencia ao Chelsea. Depois de um longo período de “namoro” - e numa altura em que o Real Madrid procurava um valor seguro para substituir Iker Casillas (Keylor Navas, a primeira escolha não convencia) – Courtois chegava a Madrid. Com o peso dos 65 milhões de euros, o valor da transferência.
E a verdade é que as coisas não correram bem. O jogador chegou a ser relegado para o banco de suplentes e os adeptos e crítica não perdoavam alguns erros. Até chegou a ser dito (algo desmentido pelo clube) que sofria de ataques de ansiedade. “Permaneci sempre calmo perante a minha situação. Sei o que valho e sempre soube. De facto, um guarda-redes do meu nível quer sempre defender mais e fazer melhores exibições. Nunca perdi a confiança e sinto-me muito bem”, disse no final do ano passado. Agora, e é aqui que entra o título do texto, o guarda-redes é uma das estrelas da equipa. É visto como fundamental e os seus números já dão que falar na história do clube.
Por exemplo, desde a época de 1974/75 que um guarda-redes não conseguia não sofrer golos do Barcelona nos clássicos do campeonato. E antes dessa época, só tinha acontecido em 35/36 e 57/58. Courtois, com defesas impressionantes, conseguiu esse feito nesta época. Mas há mais para destacar. Courtois sofreu, até agora, 24 golos em 31 jogos. Sendo que em 16 jogos não sofreu qualquer golo. Também só sofreu 14 golos para o campeonato, algo que o deixa bem colocado para ser o guardião menos batido da prova. Troféu que já conquistou em duas ocasiões, ambas com a camisola do Atlético de Madrid.
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