O documentário da Netflix sobre o “desaparecimento” da pequena Maddie trouxe o assunto de volta à agenda mediática. Em relação ao documentário não posso dar uma opinião porque ainda não o vi na totalidade. Mas posso (e vou) opinar sobre os comentários que tenho lido nas redes sociais, onde o assunto voltou a estar em destaque.
Muitos pais estão estupefactos com a quantidade de pessoas que coloca a hipótese de que a criança tenha morrido na sequência de um acidente e que os pais tenham feitos os possíveis para encobrir o sucedido. Para estes pais é impossível que um pai possa estar implicado, mesmo que por negligência, no desaparecimento de um filho.
Estes pais também consideram normal e aceitável que se deixem filhos sozinhos num apartamento enquanto se vai jantar e beber uns copos de vinho na companhia de amigos. Para estes pais tudo está bem porque até existia um plano para verificar as crianças enquanto estas dormiam sozinhas num apartamento.
Não sou pai. Mas choca-me que existam pais que achem que isto é normal e aceitável. “É algo cultural e normal para eles”, dizem. Se este é o modo de raciocínio, vamos aceitar aqueles países que tratam as mulheres como seres inferiores e que as maltratam. É que nestes países é algo normal e culturalmente aceitável.
Tenho a minha opinião sobre o que terá acontecido naquela noite. Mas não é isso que está em causa. Só não me peçam para ofender as forças policiais portuguesas e defender pais que deixam filhos sozinhos para ir jantar e beber uns copos com amigos. Para isso, não contem comigo. Por mais que seja normal para eles. Por mais perfeito que seja o cenário, existe sempre um risco grande de acontecer uma tragédia. Seja ela qual for.
Basta recordar o caso daqueles pais que também tinham o hábito de deixar o(s) filho(s) sozinhos enquanto iam para o casino. E como exercício de memória, é ver o tratamento mediático, político e mesmo judicial com que foram tratadas duas situações em tudo semelhantes, com a diferença que num dos casos existe um corpo.
Para além de deplorável o deixar criança/s sozinhas em casa, é de uma irresponsabilidade sem conotação. Simplesmente a nível humano ... miserável
ResponderEliminarEu também penso que os pais da pequena estão envolvidos na morte e desaparecimento do corpo, que ou foi desfeito em ácido ou está enterrado numa mata qualquer.
Abraço
Custa-me acreditar na tese de rapto porque com o mediatismo do caso, a criança teria aparecido logo.
EliminarAbraço
Já vi o documentário todo e fiquei chocada. Continuam a tentar passar um atestado de incompetência à Polícia Portuguesa e inclusivé vão buscar o caso da Leonor Cipriano para desacreditar a mesma. Uma história, toda ela muito mal contada. Depoimentos contraditórios, recusa em fazer a reconstituição, fuga das testemunhas para o RU, elementos do governo inglês envolvidos...Lá diz o ditado: quem não deve, não teme. Como diz e muito bem...serão sempre culpados, independentemente do que tenha acontecido. Não se deixam três crianças à noite, num local que não é a sua residência habitual, principalmente quando dispõem de um serviço de babysitting do próprio alojamento para ir jantar e beber "copos".
ResponderEliminarToda a história tem detalhes muito estranhos e que me deixam cheio de dúvidas.
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