Logo à partida, não considero que seja racismo, mas discriminação que nada tem a ver com a cor da pele. E que ponha o dedo no ar quem já ficou à porta do Lux ou de outra qualquer discoteca. Eu já! Por mais absurdo que possa parecer, a discriminação é um ponto atractivo de muitas discotecas. A dificuldade em ter acesso faz com que todos queiram tentar a sua sorte em entrar. E a verdade é que todas as discotecas usam critérios, muitas vezes sem lógica, que definem quem entra no espaço. É a regra do jogo e só joga quem quer.
Por outro lado, Mamona também faz juízos de valores em relação a outras pessoas. Isto quando diz que os seus amigos estão bem vestidos e que estão a entrar pessoas de chinelos. Isto é fazer aquilo que está a criticar e dizer ser alvo. Além disso, no tal post apagado, a atleta troca argumentos com um seguidor a quem diz não ter estado presente desde o início da situação e que até foi reconhecida (e bem tratada) pelos funcionários do Lux.
Tudo isto serve de exemplo para uma situação específica: partilhar algo nas redes sociais a quente, quando estamos chateados. Algo que ganha uma dimensão ainda maior quando se trata de figuras públicas. E este é o "erro" aponto a Mamona, que depois, e muito bem, desvalorizou a situação.
De resto é apenas uma noite de diversão numa discoteca lisboeta. Nada mais do que isto! Uns entram, outros não. Uns gostam, outros odeiam. Mas levar este caso específico para o racismo, tendo em conta os dados apresentados, é um exagero que desvaloriza a verdadeira luta contra o racismo.
Um longo, longo tempo fazia que eu não passava por aqui. Valeu voltar, estava por aqui mirando teus passos. Deixo um abraço.
ResponderEliminarÉ sempre bom ter-te de volta. Abraço.
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