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31.1.22

eleições não deixam dúvidas: portugal é um país de burros

Antes das eleições e da campanha eleitoral para as legislativas de 2022 verificou-se, no famoso tribunal em tons de azul à moda de Zuckerberg, um ataque cerrado a um partido político. E não é preciso esconder o nome. Refiro-me ao Chega. Depois das eleições aconteceu aquilo que é, infelizmente, comum no rescaldo dos resultados: ofender quem votou.

Basta passar breves segundos nas redes sociais para perceber que Portugal é, e passo a citar, “um País de burros”. Muitos fazem uma associação ao Síndrome de Estocolmo para fazer uma leitura à maioria do Partido Socialista e existem muitos outros ataques. Mas que não existam dúvidas. Cada voto no Partido Socialista é um voto de um cidadão burro que deveria ter feito isto, aquilo e mais não sei o quê. E isto é o prato nosso de cada dia. Bem como passar quatro anos e deparar-me com opiniões políticas de não votantes no famoso mundo azul virtual.

Por aqui, opto por não ofender quem foi votar. Seja em que partido for. Enalteço também a descida da abstenção, ainda que continue a ser elevada. De resto, não chamo burro a ninguém. A leitura que faço é que a maioria dos portugueses (votantes) está satisfeita com a liderança de António Costa. Podemos falar de votos úteis, de sondagens falsas, de teorias políticas e de tudo e mais alguma coisa. Mas os números estão aí e não deixam margem para dúvidas.

O motivo que me leva a escrever este texto é a desilusão perante a inércia política de tantas pessoas. Que só sabem escolher o rumo de Portugal (e solucionar todas as crises) com recurso ao teclado do computador ou num ecrã de um smartphone. As pessoas ficam espantadas com o crescimento do Chega, mas a verdade é que os apoiantes de André Ventura vão votar. E qual é a melhor forma de combater isto? Saindo de casa e indo votar em outro partido. Defendem que o António Costa tem tido uma péssima liderança? Como se muda isto? Votando numa alternativa. E por aí fora.

Só que as pessoas continuam a não querer sair de casa para ir votar. É mais fácil ficar nas redes sociais a fazer análise política. Ignorando o facto de que é o seu dinheiro que está em jogo para os próximos quatro anos. Acreditam em sondagens erradas. Acham que ganham sempre os mesmos. Acham que o voto não fará a diferença. Blá blá blá. E depois ficam indignadas com os resultados. Pior do que isto, ofendem quem votou quando não o fizeram. A ditadura não é uma realidade assim tão antiga para que as pessoas não percebam a importância da arma que têm em mãos. Saí de casa, votei e agradeço a todos que fizeram o mesmo. Independentemente da orientação política. Tenho os meus ideais políticos e irei bater-me sempre por eles com algo tão simples como uma cruz num pedaço de papel. Algo que me ocupa qualquer coisa como 5/10 minutos de um dia.

De resto, e olhando para os resultados, não fico muito surpreendido. Lamento pelo desaparecimento do CDS. Temo que a CDU e o Bloco de Esquerda, caso não mudem de estratégia, sigam pelo mesmo caminho. Vejo o PSD como um partido cada vez menor. Olho para o PS como um partido que parece agradar aos portugueses. E não fico surpreendido pelo crescimento da Iniciativa Liberal e do Chega. O primeiro tem sido inteligente a cativar pessoas que estão fartas dos outros partidos. Já o Chega é o exemplo português de um fenómeno que tem vido a verificar-se na Europa. Veremos o que acontece daqui para a frente.

25.1.22

não deixes que decidam por ti

Vota.

Na continuidade.

Na mudança.

Na raiva.

Porque estás farto.

Porque estás feliz.

Porque exiges mais.

Porque não queres que decidam por ti.

Porque queres fazer algo pela mudança.

Porque defendes quem lá está.

Porque queres outros.

Porque estás farto dos mesmos.

Por... tudo o que quiseres.

Desde o início da pandemia que existe muito debate político no sítio do costume: as redes sociais. Domingo é um dia muito importante para todos nós. Não deixes que decidam por ti. Não sejas uma voz silenciosa que só faz barulho nas redes sociais. Vai votar! O rumo de Portugal depende de ti. Vota.