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18.12.21

5 hábitos que impedem que te deixes dormir

Chegas à cama e tens dificuldade em adormecer. Algo que faz com que dês por ti a pensar no que poderás ter feito de errado para que o sono demore a chegar. Pois bem, a resposta é dada pelo portal Nova Mulher. Que avança com cinco hábitos que impedem que durmas melhor. Além disso, prejudicam ainda a qualidade das horas de sono. Sem esquecer o que comecei por referir: impedem que te deixes dormir.

 

1 – Mexer no telemóvel à noite

Este será um dos mais populares entre muitas pessoas. É algo que leva à estimulação do cérebro e faz com que a libertação da melatonina ocorra com maior dificuldade.

 

2 – Ausência de rotina de sono

Já deve ter ouvido dizer que um adulto deverá dormir entre sete a nove horas por noite. Além disso, é bom que tenha uma rotina de sono e que se deite sempre por volta da mesma hora.

 

3 – Treinar ao final do dia

Se queres dormir bem é melhor que treines da parte da manhã ou ao início da tarde.

 

4 – Consumir bebidas alcoólicas e café depois do jantar

A partir do final da tarde deverás cortar no café. Também é recomendado que não consumas bebidas alcoólicas duas horas antes de ires para a cama.

 

5 – Deitares-te de barriga cheia

Tem cuidado com o que comes ao jantar. Ir para a cama de barriga cheia é algo que atrapalha o sono. Opta por refeições mais leves.

29.10.21

sabe por que acordas a meio da noite e por que não consegues voltar a adormecer

Já te aconteceu acordar a meio da noite e não conseguires voltar a adormecer. Além disso, nesse momento ficas ocupado a pensar em diversos problemas. Posso desde já adiantar que existe uma explicação para tudo isto. Bem como uma forma de contornar este problema que impede que tenhas uma noite de sono tranquila. Algo que é explicado no Hull Live, que recorreu aos conselhos de um especialista para analisar essa situação comum a tantas pessoas. 

O primeiro passo é perceber o que acontece ao corpo por volta das três horas da manhã. Greg Murray, um especialista em sono, refere ao jornal que “numa noite de sono normal, a nossa neurobiologia atinge um ponto de inflexão por volta das três ou quatro da manhã”. “A temperatura corporal central começa a subir, o impulso do sono está a diminuir, a secreção de melatonina (hormona do sono) atingiu o pico e os níveis de cortisol (hormona do stress) está a aumentar à medida que o corpo se prepara para mais um dia”, acrescenta.

O motivo pelo qual ficamos preocupados quando acordamos a meio da noite

“Na verdade, acordamos muitas vezes todas as noites e o sono leve é mais comum na segunda metade da noite. Quando o sono está a correr bem para nós, simplesmente não temos consciência desses despertares. Mas acrescente um pouco de stress e há uma boa probabilidade de que o despertar se transforme num estado totalmente autoconsciente”, explica. O especialista refere ainda que, ao longo dos últimos tempos, a pandemia de coronavírus é um factor de stress que perturba o sono. “A preocupação de estar acordado quando deveria estar a dormir pode fazer com que a pessoa passe para uma vigília ansiosa sempre que passar por uma fase de sono leve”, argumenta. 

Depois disto, é momento de analisar o motivo pelo qual ficamos preocupados durante a noite. “Nessa altura do ciclo do sono estamos no nosso declínio físico e cognitivo. Do ponto de vista da natureza, este é um momento de recuperação física e emocional. Então é compreensível que os nossos recursos internos estejam baixos”, refere. “Mas também faltam outros recursos no meio da noite (como ligações sociais). Sem nenhuma das nossas habilidades humanas e capital, somos deixados sozinhos no escuro com os nossos pensamentos. Portanto, a mente está parcialmente certa quando conclui que os problemas que gerou não têm solução às três da manha”, conta. Tudo muda quando o sol nasce. Passamos a fazer coisas que ajudam a colocar os problemas em perspectiva.

Como voltar a adormecer

Por fim, só falta saber aquilo que tem de fazer para voltar a adormecer de madrugada. “Já se apercebeu de que os pensamentos das três da manhã são muito focados em si? Andar à volta do conceito ‘eu’ podemos gerar sentimentos dolorosos direcionados para o passado, como a culpa e o arrependimento”, explica. O especialista revela ainda qual a postura que adopta. “Centro a minha atenção nos meus sentidos, especificamente no som da minha respiração. Às vezes, essa meditação funciona. As vezes não. Se passarem 15 ou 20 minutos, levanto-me, acendo a luz fraca e leio”, conclui.

23.6.20

fica a saber o que a falta de sono faz à tua vida

Há muito que se debate a associação entre a falta de sono, normalmente conhecida como sono interrompido, e diversas doenças. Aliás, este tema tem sido mesmo algo a que a ciência se tem dedicado ao longo dos anos. Agora, surge um estudo que revela mais pormenores sobre esta associação.

Um ensaio clínico realizado por uma equipa de investigadores da Universidade da Califórnia, Estados Unidos da América, e publicado na PLOS Biology tem novidades acerca deste tema. De acordo com o estudo a falta de sono provoca uma resposta inflamatória que pode intensificar a aterosclerose, que é o entupimento das artérias pela placa de colesterol. Algo que pode aumentar o risco de derrame.

Os investigadores concluíram este cenário depois de estudarem 1600 adultos que fizeram parte de estudos de sono. Durante os trabalhos foram monitorizadas as vias inflamatórias enquanto dormiam. O objectivo passou por descobrir como é que as perturbações do sono podem ter um impacto negativo nos níveis de dois tipos de glóbulos brancos: neutrófilos e monócitos. Que são os que contribuem para a resposta inflamatória do corpo. Foram ainda estudados nos níveis de depósitos de cálcio que causam placas nas artérias coronárias.

Olhando para o estudo, verifica-se uma associação entre os movimentos durante o sono e um crescimento nas medidas de neutrófilos e cálcio. Por sua vez, não foi notado um crescimento nos níveis de monócitos. O que leva os investigadores a concluírem que a falta de sono, ou a má qualidade deste, tem impacto no aumento de neutrófilos. Algo que conduz a um maior número dos depósitos de cálcio e à aterosclerose.