Portugal vai já na terceira fase de desconfinamento. Ainda assim, é certo que os portugueses vão ter de conviver com o coronavírus durante os próximos tempos. O que faz com que muitas pessoas tenham diversas dúvidas em relação ao contacto com outros. É certo que as autoridades aconselham o distanciamento social, mas há casos de pessoas que acabam por retomar o toque em relação aqueles que lhes são mais próximos. O que faz com que seja importante que fiques a saber o que é mais seguro: aperto de mão ou abraço?
De acordo com Marc Van Ranst, médico epidemiologista da Universidade KU Leuven, na Bélgica, o abraço será sempre uma melhor opção do que um aperto de mão. Porém, o profissional de saúde, que faz parte da Comissão Científica belga para a pandemia, salienta que os abraços devem estar guardados apenas para familiares ou amigos próximos.
Um estudo recente, realizado por investigadores da Universidade de Oxford, situada no Reino Unido, descobriu que abraçar aqueles que nos são mais próximos é algo que pode ser feito sem que se esteja a contribuir para o aumento da probabilidade de vir a existir uma segunda vaga da covid-19. Desde que mantenhas sempre a distância, de dois metros, em relação a estranhos. “De acordo com a minha percepção as pessoas podem abraçar-se”, disse o médico ao The Sun.
“Um maior contacto de pele com pele aumenta o risco de transmissão do coronavírus”, explica. “E por isso mesmo não recomendo apertos de mão, isto porque as mãos estão em contacto uma com a outra e com o ambiente. O que por sua vez potencia a probabilidade de disseminação do vírus”, acrescenta. “Não podemos dar um aperto de mão numa reunião e não recomendo que substituas o acto por um abraço”, salienta. “Cumprimenta a pessoa com um aceno ou com o cotovelo. Guarda os abraços para aqueles que lhe são mais chegados”, conclui.
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