8.4.21

ramon calliste, de jovem promessa do manchester united ao final da carreira aos 24 anos e à fortuna longe dos relvados

Numa altura em que Cristiano Ronaldo era já uma estrela do Manchester United, Ramon Calliste era visto como uma das grandes promessas do clube inglês. Ao ponto de treinar com o português e companhia e de ser visto como o novo Ryan Giggs, outra das estrelas do United. Internacional sub-19 pelo País de Gales, era visto como todos um craque de classe mundial. Até que uma lesão alterou os planos de Ramon Calliste, que terminou a carreira de forma bastante precoce.  

Além de se destacar no Manchester United, o avançado galês passou ainda pelo Liverpool. Jogou também pelo Scunthorpe United e pelo Cambridge City FC, clube no qual acabou a carreira em 2009, quando tinha apenas 24 anos. Uma grave lesão num tornozelo colocava um ponto final numa carreira que muitos antecipavam de sonho. Poucos anos depois, em 2013, o ex-jogador apostava noutra área de negócios.  

 

“Quando me apercebi de que o futebol não me ia dar a vida que desejava, foi uma questão de montar algo que me desse [esse estilo de vida] e rápido” 

 

“Quando me apercebi de que o futebol não me ia dar a vida que desejava, foi uma questão de montar algo que me desse [esse estilo de vida] e rápido. Foi então que comecei a envolver-me com o negócio dos relógios através de alguns contactos que tinha do mundo do futebol”, revela ao The Sun. Agora, é dono de uma empresa que tem lucros médios anuais na ordem dos cinco milhões de euros. “Assim que vi que isto poderia ser um negócio rentável, lancei a Global Watches em 2013 e desde então que tem sido uma empresa que rentabiliza vários milhões de euros. O objectivo é continuarmos a crescer e dentro de cinco ou dez anos vender a empresa, tal como recentemente fez a Watchfinder”, acrescenta. 

 

Ramon Calliste chega a vender relógios por 291 mil euros 

 

Aos 35 anos, Ramon Calliste refere que é “extremamente complicado” gerir o negócio que criou. Até pelos valores que envolvem cada relógio. “Quando lidas com valores tão altos, existem várias complicações e regulamentos que é preciso seguir à risca. Fazemos tudo conforme as leis. Tenho muita sorte que sempre foi muito lucrativo desde o início. Alguns relógios consegui vender a partir dos 291 mil euros”, explica. Garantindo que parte do seu sucesso está em parte relacionado com a curta carreira de futebolista. “O facto de ter jogado futebol acabou por ajudar-me. Lidei com muitos futebolistas no início ao vender-lhes relógios, uma vez que já tinha a confiança deles. É possível que existam outras empresas que sejam mais fortes do que a minha, mas uma vez que fui jogador de futebol acaba sempre por me ajudar”, conclui. 

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