O futebol está cheio de histórias de jovens jogadores que abdicam dos estudos para apostar numa carreira de futebolista. Muitos são aqueles, e nem todos conseguem ter uma carreira sólida, que assumem ter optado por uma dedicação total ao desporto em detrimento da vida académica. Este não é o caso de Alessandro Arlotti. O jovem jogador, de 18 anos, é internacional por Itália e apontado como uma das grandes promessas do futebol transalpino. Ainda assim, abdica de uma eventual carreira de sucesso para apostar nos estudos.
Actualmente a representar os italianos do Pescara, depois de ter sido formado nos franceses do Mónaco, Alessandro Arlotti, que representou a selecção italiana no último Mundial sub-17, irá mudar-se para os Estados Unidos da América. Decisão que foi tomada depois de ter sido aceite na prestigiada universidade de Harvard. Foi em conversa com a RMC Sport, que o jogador revelou que a sua opção não foi bem recebida por todos.
“Recebi muitas mensagens de pessoas que me diziam para pensar melhor”
“Recebi muitas mensagens de pessoas que me diziam para pensar melhor, que não devia tomar esta decisão. Amigos, companheiros de equipa, treinadores, dirigentes e até pessoas que não conheço, através do Instagram”, começa por dizer. “Dizem-me que leram a minha história e que não estão de acordo comigo. E eu tento explicar”, acrescenta. “Senti que não podia desperdiçar esta oportunidade. É óbvio que o futebol sempre foi o meu sonho e, se achasse que no futuro teria uma carreira de mais destaque, talvez pensasse mais. Mas acho que fiz a escolha certa”, argumenta.
Decisão igual à do irmão mais velho
Esta surpreendente (aos olhos de muitos) opção não é novidade para a família. É que Gianluca Arlotti, irmão mais velho de Alessandro, que defendeu as cores do Mónaco e Cannes também trocou o futebol pela vida académica nos Estados Unidos da América. E verdade seja dita, o jovem jogador não pretende desligar-se por completo do futebol. Alessandro Arlotti pretende jogar na Ivy League, competição que reúne as melhores oito universidades norte-americanas. Algo que foi uma recomendação do irmão. “Ele disse-me que o futebol lá é menos técnico, mas muito físico”, conclui.
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