Titanic, que chegou aos cinemas em 1997, é um dos filmes mais marcantes da carreira de Kate Winslet. Por outro lado, este período marca também uma era de muitas críticas dirigidas à actriz, de 45 anos. Que estava frequentemente a ser apelidada de gorda. Algo que Kate Winslet recorda agora em conversa com o The Guardian.
“Aos 20 anos as pessoas falavam muito sobre o meu peso. E acabaria por falar sobre o meu físico. Foi nessa altura que ganhei o rótulo de corajosa e franca. Mas estava apenas a defender-me", diz. Um dos exemplos mais mediáticos das críticas chegou pela voz de Joan Rivers, atriz e comediante norte-americana. “Se ela perdesse uns dois quilos, Leo [DiCaprio] teria cabido na porta que serviu de salva-vidas", disse na altura.
“Se ela perdesse uns dois quilos, Leo teria cabido na porta que serviu de salva-vidas"
“Era quase ridículo como os jornalistas eram chocantes, críticos e cruéis comigo. Ainda estava a descobrir quem era! Comentaram o meu tamanho, estimaram o meu peso e partilharam a suposta dieta que estava a seguir. Era crítico, horrível e muito perturbador de ler”, desabafa. “Isto prejudicou a minha confiança. Não queria ir para Hollywood porque lembro-me de ter pensado: ‘Se é isto que estão a dizer em Inglaterra, o que irá acontecer quando chegar lá?’ Além disso, interfere com a nossa perceção do que é belo. Sentia-me muito sozinha. Pela simples razão de que nada te pode preparar para isto”, conclui.
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