Falar de Ruth Marlene obriga-me a falar da música "a moda do pisca pisca", tema de que toda a gente se lembra. E num destes dias pensei na cantora, na música e pensei que era capaz de ser a Ruth Marlene que vinha atrás de mim num carro. E até poderia vir a cantar esta música. Só que tinha alterado a letra para "máximos máximos". Dito por outras palavras, atrás de mim vinha um condutor que está constantemente a ligar os máximos.
Era daqueles que vem a um quilómetro de nós e já está a fazer sinal de luzes. E não desiste dessa missão até que o caminho seja só seu. Mas é daquelas pessoas tão chatas que não existe espaço para se a gente se desviar e ele continua a fazer sinais de luzes. E não desiste até que a estrada seja toda sua. Resumindo, é um condutor chato, para não dizer nada pior.
E como dizem que amor com amor se paga, assim que o homem passou por mim, foi a minha vez de de devolver o carinho. Mas devo dizer que não fui atrás do homem. Ele é que seguiu pelo mesmo caminho do que eu e sempre a uma velocidade tão lenta que permitia que fosse a divertir-me com os máximos. Sem que o homem ligasse o que quer que fosse.
Gostava de perceber este comportamento dos condutores. Que praticamente estão sempre a fazer sinais de luzes desde o momento em que ligam o carro até à chegada ao destino. Pode ser trânsito em que quase ninguém se consegue mexer que continuam a fazer sinais de luzes. E sempre sem parar. Santa paciência para gente assim!
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