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20.7.22

mulheres que agendam sexo têm uma maior probabilidade de engravidar

Casais que estão a tentar engravidar tendem a recorrer a diversas dicas que prometem ser uma boa ajuda para conceber uma criança. Pois bem, a que se segue chega à boleia da ciência e em formato de estudo. Que defende que as mulheres que agendam o sexo são aquelas que têm uma melhor possibilidade de engravidar. É salientado que os casais que descobriram aquilo que é referido como “janela fértil”, algo feito com recurso a testes de urina, podem mesmo aumentar a possibilidade de ter um filho em até 10%.

O estudo descobriu que a deteção da ovulação urinária pode ajudar os casais a agendar da melhor forma as sessões de relações sexuais. Ainda assim, os investigadores não conseguem encontrar o mesmo benefício em outros métodos. Algo como aplicações do ciclo menstrual, previsões de calendário e até dispositivos corporais que identificam alterações no muco cervical ou na temperatura do corpo.

“Esta actualização sugere um benefício da relação sexual cronometrada recorrendo à deteção da ovulação urinária. No entanto, são necessárias mais evidências sobre os efeitos adversos da relação sexual cronometrada e da sua eficácia em diferentes grupos – como aqueles com infertilidade inexplicada – antes que os médicos possam promover essa prática”, realça Tatjana Gibbons, da Universidade de Oxford e uma das mentoras do trabalho. “Estudos futuros também devem avaliar o uso de métodos de consciencialização sobre fertilidade para casais que tentam conceber”, acrescenta.

Benefício do sexo agendado

A verdade é que as relações sexuais agendadas são cada vez mais populares. Algo que está associado, em parte, à proliferação de aplicações relacionadas com a saúde. Como é o caso dos detetores de ovulação. Estas aplicações ajudam a prever os dias do ciclo menstrual em que o ovário apresenta uma maior probabilidade de libertar um óvulo para a inseminação. De acordo com um estudo, aqueles que agendam o sexo e recorrem a testes de urina para descobrir a janela fértil têm uma probabilidade de 20 a 28% de engravidar. Valor que baixa para os 18% entre os casais que têm relações sexuais espontâneas.

15.3.22

ciência garante que mulheres podem vir a engravidar normalmente aos 50 anos

Ser mãe aos 50 anos pode vir a ser algo perfeitamente normal na próxima década. Quem o garante é uma equipa de cientistas israelitas que conseguiu reverter com sucesso a idade de óvulos humanos. É a primeira vez que cientistas conseguem fazer com que óvulos de uma mulher de 40 anos se assemelhassem aos de uma de 20. Algo que foi possível com recurso a medicamentos antivirais.

É realçado que os óvulos acabam por se deteriorar cm o passar dos anos. O que se traduz numa maior dificuldade de fertilização dos óvulos mais velhos. Por exemplo, uma mulher na casa dos 20 tem uma probabilidade de engravidar de 80%. Percentagem que baixa para os 26% em mulheres com 40 anos. Sendo que poucas são as mulheres que são mães já na casa dos 50 anos.

“Dentro de 10 anos esperamos usar medicamentos antivirais para aumentar a fertilidade entre as mulheres mais velhas”

Algo que pode vir a mudar. Esta é a conclusão da equipa de cientistas da Universidade Hebraica de Jerusalém que recorreu a um antiviral que é utilizado para tratar doentes com HIV e HPV. Os investigadores acreditam que o medicamento consegue prevenir os danos no DNA que ocorrem com o passar dos anos. Sendo que neste momento existe ainda uma dúvida. Que está relacionada com o aumento da taxa de fertilidade. Pois o trabalho não expôs óvulos tratados ao esperma. Esta será a próxima etapa do estudo. Primeiro com animais, eventualmente mais tarde, com humanos.

“Muitas mulheres estão a tentar engravidar com 40 anos ou mais. E achamos que isso pode realmente aumentar o seu nível de fertilidade. Dentro de 10 anos esperamos usar medicamentos antivirais para aumentar a fertilidade entre as mulheres mais velhas”, diz Michael Klustein, biólogo molecular que liderou o estudo, ao Times of Israel. “Isso pode ajudar mulheres entre 40 e 50 anos. Depois disso, chegamos à menopausa”, conclui. O trabalho foi publicado na revista Aging Cell.