anos de cão? olha que não é bem assim! descobre a verdadeira idade do teu amigo de quatro patas

Existe uma regra básica à qual as pessoas recorrem quando querem saber a idade de um cão. Que passa por multiplicar o número de anos do amigo de quatro patas por sete. Mas será que esta é a melhor forma de saber a idade precisa do teu animal de estimação? A resposta é não! Isto de acordo com um estudo realizado pela Escola de Medicina da Universidade da Califórnia, Estados Unidos da América. Que avança com a melhor fórmula para calcular a idade dos cães.

Dizer que um cão envelhece sete anos humanos em um é falso. Isto porque, defendem os autores do trabalho, os animais não envelhecem na mesma proporção dos humanos. Ou seja, envelhecem de forma mais veloz numa fase inicial da vida. Algo que deixa de acontecer por volta dos sete anos. “Isso faz sentido. Afinal, uma cadela de nove meses pode ter filhotes, então já sabíamos que a proporção de 1:7 não era uma medida precisa de idade”, salienta Trey Ideker, autor do estudo, através de um comunicado.

“Isso faz sentido. Afinal, uma cadela de nove meses pode ter filhotes”

Para chegar à idade precisa o estudo, publicado na Cell Systems, analisa o relógio epigenético. Que é aquele que determina a idade de uma célula. Isto com base em processos químicos como a metilação “Nós olhamos sempre para os humanos, mas os humanos são um pouco chatos”, explica Ideker. “Então ela [Tina Wang, coautora do estudo] convenceu-me que deveríamos estudar o envelhecimento dos cães de maneira comparativa”, acrescenta.

Foram então analisadas amostras de sangue de 105 labradores. O que mostrou que os genes de um cão de um ano estão próximos de um humano de 30 anos. Um filhote de quatro anos é idêntico a uma pessoa de 52 anos. Quando um cão atinge a adolescência, está mais próximo de uma pessoa de 70 anos. E não de uma de 100, como indica a antiga fórmula. O autor do estudo salienta que uma das desvantagens do trabalho é o facto de só terem sido testados labradores.

descobre o motivo que leva os cães a inclinarem a cabeça

Os donos de cães certamente estão familiarizados com o momento em que comunicam com os amigos de quatro patas e eles inclinam a cabeça. Este movimento é muita vez associado a confusão. Com as pessoas a acreditarem que os animais estão confusos com aquilo que estão a ouvir. Só que um novo estudo vem destruir por completo esta ideia. 

Uma equipa de cientistas vem agora revelar o motivo pelo qual os cães inclinam a cabeça quando estão a ouvir palavras dos donos. E se há algo que não existe é confusão. Esta foi a conclusão de um estudo realizado na Hungria que contou com dezenas de cães e que estudou a forma como os animais reagiam aos donos quando estes tentavam ensinar nomes para diferentes brinquedos. De acordo com o trabalho realizado pela Universidade Eotvos Lorand, situada em Budapeste, existe uma ligação entre os comandos vocais e o movimento da cabeça.

Investigadores querem mais estudos

Isto acontece quando o cão está a ouvir atentamente aquilo que lhe é dito. Não é sinal de confusão, mas de atenção. É referida ainda a possibilidade de que as raças de cães que aprendem novos nomes com maior facilidade são aquelas em que os animais inclinam as cabeças mais vezes. Ainda assim é salientada a importância de novos estudos. Até porque o movimento pode também estar associado à visualização de uma imagem pelo cão. São também necessários mais estudos que se debrucem na direção em que os cães inclinam a cabeça.

3 peças de fruta que podes partilhar com o teu cão

Tens um cão como animal de estimação e sempre que vais comer ele fica a olhar para ti na esperança de que partilhes a refeição. Se este é um cenário habitual para ti, deverás saber que existem alimentos que não deves mesmo oferecer ao teu amigo de quatro patas. E quando estamos a falar de fruta, destaco, por exemplo, as uvas. Que podem deixar o canino adoentado. Ainda assim, existem três peças de fruta que poderás partilhar com o teu cão sem qualquer problema. As mesmas são destacadas num artigo da Reader’s Digest.  

Maças 

São ricas em fibras, vitaminas A e C, ómega-3, ómega-6, antioxidantes, flavonoides e polifenóis. Esta é uma fruta que poderás partilhar com o seu amigo de quatro patas. Só tens de retirar as sementes antes de o fazeres. 

 

Melancia 

É uma excelente fruta para partilhar com o cão. Especialmente nos dias de muito calor pois é composta sobretudo por água. 

 

Mirtilos 

O realce vai para a riqueza em antioxidantes. O que significa que é uma escolha saudável que poderás dividir com o teu animal de estimação.

4 questões a que deves responder antes de teres um animal de estimação

Durante as longas semanas de isolamento social, muitas pessoas assumem ter passado melhor o tempo devido à companhia de um animal de estimação. Este é um dos resultados de um estudo, realizado pelo Human Animal Bond Research Institute para a Royal Canin. Par ser mais específico, 76% dos inquiridos partilharam esta ideia. Sendo que 85% defende que a interacção com os animais de estimação é extremamente importante para lidar com a solidão.

Ao longo dos tempos já foram realizados diversos trabalhos que dão a conhecer os motivos pelo qual deverás optar por ter um animal de estimação. Os benefícios são diversos e alargam-se a muitos aspectos da tua vida. Ainda assim, é uma decisão que nunca deverá ser tomada de ânimo leve. Até porque estou a falar de uma opção que terá um impacto a longo prazo. Foi a pensar na dúvida sobre ter um animal de estimação que a Royal Canin partilhou uma lista com quatro questões. Às quais deverás responder antes de tomares uma decisão.

Por que quero um animal de estimação?

Existem muitas respostas para esta pergunta. Mas deverás ter em mente a responsabilidade e obrigações presentes em todas as opções. É importante que todas as pessoas da casa tenham a mesma opinião.

Tenho tempo para um animal de estimação?

Ter um animal de estimação não é a mesma coisa que comprar algo que se arruma num canto quando já não nos interessa. Cães e gatos ocupam boa parte do teu tempo com actividades como alimentação, higiene e brincadeiras. Por isso, percebe se tens tempo para eles.

Consigo assumir um compromisso a longo prazo?

Em média, um animal de estimação vive entre 10 a 15 anos. A decisão de ter um deve passar por esse período de tempo e não apenas pelo momento em que está a pensar ter um animal de estimação.

Tenho condições financeiras?

Optar por ter um animal de estimação obriga a falar de dinheiro. Estou a falar de alimentação, idas ao veterinário, eventuais tratamentos, entre muitas outras situações. Percebe se há espaço, no teu orçamento, para um animal de estimação.