Ainda vamos a meio do ano, mas Top Gun: Maverick é já visto como a grande estreia de 2022. Algo que fica evidente, por exemplo, nos 116 milhões de euros de receita de bilheteira apenas no fim de semana de estreia apenas na América do Norte. Aliás, é mesmo a melhor receita de bilheteira de Tom Cruise nos últimos 40 anos. Só que a verdade é que o protagonista do filme não estava muito interessado em fazê-lo.
Quem o revela é Joseph Kosinski, o realizador de Top Gun: Maverick, em conversa com o site Polygon. Tom Cruise não queria fazer o filme e o cineasta tinha pouco tempo para o fazer mudar de ideia. “Li o argumento, tive algumas ideias e o Jerry [Bruckheimer] (produtor) gostou delas. Ele disse: ‘Tens de lançar isso diretamente para o Tom’. Voámos para Paris, onde Tom Cruise estava a filmar Missão Impossível, e tínhamos cerca de meia hora entre as gravações”, conta. “Basicamente, tinha 30 minutos para apresentar este filme, o que não tinha percebido quando estávamos a voar. Mas quando cheguei lá, descobri que o Tom não queria fazer outro Top Gun”, acrescenta.
Ainda assim, nada disto demoveu o realizador. “É um daqueles momentos em que, como realizador, estamos no local para defender por que o filme deveria ser feito. Existe um momento desses em cada filme. Tive 30 minutos para o fazer”, refere. Só que este tempo foi mais do que suficiente para convencer Tom Cruise. O realizador explica ainda por que o filme se chama Top Gun: Maverick e não Top Gun 2. “É uma história guiada por personagens, um drama com o filme de ação gigante em torno dele. E isso, para mim, é do que um Top Gun se trata”, conclui.
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