É necessário começar recuar até 1974 para falar de Britt Ekland. Foi nesse ano que a actriz sueca deu vida à bond girl de 007 e o Homem da Pistola Dourada, filme protagonizado por Roger Moore. Agora, aos 77 anos, Britt Ekland concedeu uma entrevista ao The Guardian, na qual falou sobre o papel que a celebrizou.
"Sou a bond girl mais orgulhosa que existe, porque não há muitas de nós e não haverá nenhuma no futuro", começa por dizer. Esta opinião está relacionada com o facto de Britt Ekland acreditar que o papel, tal como o interpretou, irá acabar por deixar de existir com o avançar da saga cinematográfica que já vai a caminho do 25º filme. Cuja estreia foi adiada devido à pandemia de coronavírus.
Segundo a actriz sueca, as novas bond girls acabam por ter um papel mais complexo e, ao mesmo tempo, sem grande impacto. Isto devido às "tantas exigências" que resultam do politicamente correto. "A bond girl tem de ficar bem de biquíni. Era esse o papel dela. A bond girl da minha época já não existe porque não é apresentada dessa maneira. Hoje, nunca a veríamos de biquíni ao lado de Daniel Craig de fato. O departamento de relações públicas certificar-se-ia de que isso não acontecesse", critica.
007: Sem Tempo Para Morrer irá estrear a 25 de Novembro. Ao que tudo indica, será o último filme de Daniel Craig na pele de James Bond. Léa Seydoux, Naomie Harris, Jeffrey Wright, Christoph Waltz, Ben Whishaw e Ralph Fiennes mantêm-se no elenco. Ana de Armas, Lashana Lynch e Rami Malek, o principal vilão, fazem a sua estreia.
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