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9.4.22

deshaun watson, a estrela da nfl acusada de agressão e assédio sexual por 22 mulheres

Deshaun Watson é uma das grandes estrelas da NFL, que é considero o melhor campeonato de futebol americano do mundo. E prova disso é o contrato que acaba de assinar com os Cleveland Browns, que fará com que a sua conta bancária aumente em qualquer coisa como 210 milhões de euros. Só que este momento está a ser ensombrado por uma polémica que envolve acusações de agressão e assédio sexual.

O atleta está a ser processado por 22 mulheres que o acusam de agressão e assédio sexual. Os alegados factos terão ocorrido entre 2022 e o início de 2021. Sempre durante sessões de massagens. Entre as alegações está o facto de Deshaun Watson “não querer cobrir os genitais” durante as mesmas. “As massagistas acusam-no de lhes tocar com o pénis e tentar forçar a fazer sexo oral”, cita o jornal espanhol Marca.

“Sei que são acusações muito sérias”

O processo levou a juíza Rabeea Sultan Collier a solicitar o historial de massagens recebidas pelo jogador desde 2019. Bem como todos os pedidos que terá efectuado. Foi na apresentação pelo novo clube que Deshaun Watson foi questionado sobre as acusações. “Sei que são acusações muito sérias. As coisas que estão a acontecer fora de campo estão a apanhar-me desprevenido. Nunca fiz nada do que essas pessoas alegam”, diz. O jornal salienta ainda que 18 massagistas já assinaram um documento em defesa do atleta.

17.7.21

carl nassib é o primeiro jogador de futebol americano a assumir homossexualidade

Carl Nassib é o protagonista daquele que está a ser considerado um momento marcante na história da National Football League, a liga norte-americana de futebol americano. O jogador dos Los Vegas Raiders veio a público assumir a sua homossexualidade, tornando-se assim no primeiro jogador que o faz no activo. 

 

“Apenas quero tirar um pequeno momento para dizer que sou gay. Queria fazer isto há algum tempo, mas agora finalmente sinto-me confortável para o tirar do meu peito”, diz Carl Nassib num vídeo partilhado no Instagram. Assumindo-se como uma pessoa “bastante privada”, o atleta garante que não tomou esta atitude para ter atenção ou protagonismo. O objectivo é que a sua visibilidade contribua para a criação de “uma cultura de aceitação e compaixão”, para que vídeos como o seu deixem de ser necessários no futuro. 

 

O jogador dos Raiders deixa ainda palavras de apreço para a NFL, bem como para a sua equipa e colegas. Salientando que sem estes nunca teria conseguido tomar esta decisão. Esta é uma atitude histórica pois os jogadores de futebol americano que assumiram a homossexualidade só o fizeram após o final da carreira. 

 

O caso de Michael Sam 

 

Existe ainda o caso de Michael Sam. Em 2015, a estrela do desporto universitário foi escolhida no draft. Momentos antes, o jovem jogador veio a público assumir que era homossexual. O atleta foi escolhido pelos Rams, mas acabou em St. Louis. Michael Sam acabou por nunca participar num jogo da NFL e, um ano depois, colocou um ponto final na carreira, alegando preocupações com a sua saúde mental. Michael Sam já enalteceu a atitude de Carl Nassib.

18.11.19

colin kaepernick, o homem que não desiste de enfrentar os gigantes

Colin Kaepernick, de quem já tinha falado aqui, mantém-se fiel aos seu princípios. Algo que faz com que já tenham passado três anos desde que foi privado de fazer aquilo de que mais gosta: jogar futebol-americano. E a luta entre o jogador, de 32 anos, e a National Football League (NFL) tem um novo episódio. Isto porque o atleta recusou marcar presença num treino marcado pelo órgão que rege o futebol norte-americano. E que supostamente teria como objectivo mostrar a diversos clubes que Kaepernick está em forma e pronto para assinar contrato com qualquer clube. Entre outras coisas, o jogador não ficou feliz por saber que o treino seria à porta fechada, ou sejam sem a presença de jornalistas.




Além de recusar, Kaepernick decidiu realizar o treino noutro local, numa escola em Riverdale, Georgia. Sendo que este foi aberto ao público e fãs do jogador. O atleta mostrou estar em forma física, conviveu com os fãs que o apoiam e teve ainda tempo para falar com os jornalistas que marcaram presença no treino. “Estou pronto há três anos, estou afastado há três anos. Todos sabem por que vim cá mostrar isso para todos. Não tenho nada a esconder. Estamos à espera dos 32 dirigentes das 32 equipas e de Roger Godell [Comissário da NFL] para que todos eles parem de fugir da verdade e das pessoas”, disse.

“Farei entrevistas com qualquer equipa a qualquer hora. Estava pronto, estou pronto e irei continuar pronto”


O jogador reforçou a ideia de que está pronto para começar a jogar e que o seu agente, Jeff Nalley, está disponível para falar com qualquer equipa. “Farei entrevistas com qualquer equipa a qualquer hora. Estava pronto, estou pronto e irei continuar pronto”, assegura. Realçando o motivo pelo qual organizou um treino. “A nossa maior preocupação foi garantir transparência em relação ao que faríamos. Não teríamos isso noutro local, então viemos para aqui. É importante que todos estejam aqui”, conclui. Por sua vez, a NFL revelou-se “desapontada” com a decisão do jogador.

Polémica com NFL teve início em 2016


Foi em 2016 que teve início a polémica que opõe Kaepernick à NFL. Foi a 14 de Agosto desse ano, ainda durante a pré-temporada, que tudo começou. Na altura, o jogador sentou-se durante o hino norte-americano. Depois colocou um joelho no chão. Um gesto para chamar a atenção para a luta contra a desigualdade racial e violência policial contra os negros nos EUA. A situação ganhou uma proporção enorme e o presidente norte-americano, Donald Trump, exigiu que as equipas tomassem medidas sérias contra quem adopta este tipo de comportamento.

Kaepernick ainda jogou até 1 de Janeiro de 2017. Em Março desse ano chegou ao fim o contrato que ligava o jogador aos San Francisco 49ers e desde então que ninguém o contrata. Uns garantem que é por causa do gesto de protesto. Já outros são da opinião de que os seus números fazem com que não seja um jogador atractivo. A isto junta-se a Nike, que decidiu assinar contrato com o jogador em 2018. O que fez com que muitos pedissem um boicote à marca norte-americana.

2.10.19

o bom exemplo que resulta de algo mau e muito triste

Estou muito longe de ser o maior fã de Futebol Americano. Aliás, nunca vi um jogo do princípio ao fim. Ainda assim, já vi muitos filmes sobre este desporto e gosto de estar a par das notícias. Por isso, foi de boca aberta que vi aquilo que Vontaze Burfict, jogador do Oakland Raiders, fez a Jack Doyle, dos Indiannapolis Colts. Que, de forma resumida, foi uma placagem cobarde a um jogador que já está em queda.



Isto é algo muito triste. Mas que acaba por resultar num bom exemplo. É que a National Football League (NFL) fez a Burfict aquilo que nunca tinha feito a um jogador durante os 100 anos da competição. O jogador recebeu um castigo de 12 jogos, o mais pesado de sempre. A NFL justifica a decisão com base no uso de força desnecessária e ainda o contacto com os capacetes, algo que coloca em risco a saúde dos atletas. Com este castigo, a NFL passa uma mensagem aos fãs bem como aos jogadores, avisando que não tolera comportamentos destes e que tudo fará para evitar as graves lesões cerebrais dos atletas.

Durante o tempo em que está privado de jogar, Burfict também não irá receber ordenado, qualquer coisa como 1,5 milhões de euros. Infelizmente, Burfict é conhecido por este tipo de jogadas. E durante os anos que tem de NFL, falhou 22 jogos por castigo. Número que corresponde a 19% da carreira. Se transformarmos estes castigos em dinheiro, o jogador custou a si mesmo 4,2 milhões de euros. O ordenado que não recebeu durante os castigos. Valor ao qual acrescem multas no valor de 377 mil euros. Tudo por causa de um estilo de jogo excessivamente agressivo.

Li um pouco mais sobre o atleta e descobri que os problemas de Vontaze Burfict remontam aos tempos de escola. Considerado um dos melhores jogadores da sua geração, Burfict somava números impressionantes para um jovem jogador. Ainda assim, nunca teve grandes ofertas para bolsas. E acabou por rumar a uma universidade de terceira categoria. A falta de ofertas esteve relacionada com problemas de raiva, escreve-se nos Estados Unidos da América.

No início falei num cenário triste que resulta num bom exemplo. E defendo isto porque gostava de ver estas punições no futebol. Porque só assim podemos erradicar a violência excessiva e desnecessária do desporto. Venham castigos severos, multas pesadas e ausência de ordenado durante o tempo em que estão privados de trabalhar devido a comportamentos errados. E até a privação de jogar enquanto o adversário não recuperar de uma lesão grave que resultou de um comportamento excessivamente violento.