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19.1.22

vamos lá falar da (ignorada e silenciosa) saúde mental

O caso de Amélie deixou muitas pessoas com o coração nas mãos. Para quem não sabe do que falo, trata-se de uma menina de apenas 16 anos que lidava com depressão. Que saiu de casa com toda a medicação que tomava, que se despediu da mãe de forma especial e que acabou por ser encontrada sem vida numa praia. As partilhas, na esperança de que a adolescente fosse encontrada com vida, deram lugar a mensagens a lamentar o trágico final desta história.

Por outro lado, várias pessoas aproveitaram o acontecimento para falar um pouco da ignorada e silenciosa saúde mental. E esse é também o meu objectivo com este texto. Até porque todos podemos fazer algo por alguém. Sendo que este alguém poderá estar muito mais perto de nós do que imaginamos. Ou queremos ver. Bem sei que levamos vidas extremamente velozes. Sei também que todos lidamos com muitos problemas, vários deles adensamos com a pandemia que teima em não nos deixar. Ainda assim, todos podemos fazer mais.

Basta estar um pouco mais atento a quem nos rodeia. Reparar em mudanças de humor. Em pessoas que teimam em isolar-se. Em pessoas que mudaram em relação ao que eram. Que deixaram de estar tão presentes, como era habitual, nas nossas vidas. Recordo que este é um problema silencioso. E que raramente as pessoas pedem ajuda. Por isso, cabe a todos nós fazer algo tão simples como perguntar: “está tudo bem?”. Este gesto poderá fazer a diferença na vida de alguém.

Aproveito ainda para deixar uma lista de contactos que estão disponíveis para ajudar.

SOS Voz Amiga (15h30 às 00h30)
213 544 545
912 802 669
963 524 660

SOS Estudante (22h à 01h00)
239 484 020
915 246 060
969 554 545

Conversa Amiga (15h às 22h)
808 237 327
210 027 159

Voz de Apoio (21h às 00h)
225 506 070

Telefone da Amizade (16h às 23h)
228 323 535

Os pensamentos suicidas podem afetar qualquer pessoa. Ajuda e não tenhas problema em pedir ajuda.

9.12.13

ajuda das pessoas do porto

Não consigo imaginar a dor de não saber de alguém que se ama. Alguém que partiu sem que se saiba bem porquê e que nos deixa sem chão, com falta de ar e sem saber o que fazer. Isto é o que está a sentir a Pequeniña, que não sabe do paradeiro da sua mãe, que desapareceu no Porto. Se alguém tiver alguma informação útil não hesite em contactar a pessoa em questão. Se puderem partilhar a informação também será muito bom. Obrigado.


“A minha mãe está desaparecida desde ontem, por volta das 16h. Foi vista pela última vez no Porto, junto ao Palácio de Cristal, tendo vestido um casaco polar azul, calças e sabrinas azuis. Pedia a todos que divulgassem esta informação para tentarmos achar o paradeiro dela. Ela saiu de casa sem documentação, sem telemóvel, sem dinheiro, sem óculos e deixou a porta trancada e a chave no correio. Pensamos que o objectivo dela era mesmo não voltar, mas não podemos perder a esperança de a encontrar (com ou sem vida). Eu, o meu pai e restante família e amigos estamos desesperados e não sabemos mais por onde procurar e a quem recorrer. Foi criada uma página de facebook que pedia pf que partilhassem com os vossos contactos. É uma dor imensa não sabermos onde está uma das pessoas mais importantes da nossa vida. Não consigo dormir, não consigo parar de chorar e não sei onde vou arranjar forças para aguentar. Agradeço desde já a vossa partilha e ajuda neste momento tão complicado.”