19.9.18

o drama de ir buscar uma criança à escola

Hoje, fui buscar a minha sobrinha à escola. Algo que gosto de fazer quando estou de férias. Como se trata da única sobrinha que tenho e como não sou pai, não tenho outra escola como comparação. Por isso, digo que ir buscar uma criança à escola é um drama. E a culpa é dos pais ou dos familiares que as vão lá buscar. E aquilo que aqui vou retratar não é mais do que um comportamento habitual em situações semelhantes.

Ir buscar uma criança à escola significa (para 90% das pessoas que o fazem) para o carro o mais perto possível da criança. Se a escola autorizar, é levar o carro até à porta da sala. Se não autorizar, é parar junto ao portão até à criança aparecer. E os carros que estão atrás, a fazer fila, porque não conseguem passar? Esses esperam pela vez deles. Se isto não resultar, é estacionar mal o carro. De modo a que uma pessoa tenha de demorar cinco minutos a fazer uma manobra de cinco segundos. E se tiver que acontecer um acidente (toque entre carros) que assim seja. Só não podemos perder o lugar em frente ao portão.

Isto que acabei de descrever acontece sempre que vou buscar a minha sobrinha à escola. Aliás, aconteceu tudo hoje. Menos o acidente, que foi evitado por meros milímetros. E quando digo que isto não é mais do que um comportamento habitual é porque a maioria das pessoas comporta-se assim com os carros. É no estacionamento perto de casa, é nos centros comerciais e em todos os lados. Vale tudo para o carro ficar o mais perto possível do destino.

Continuo a adorar ir buscar a minha sobrinha. E continuo a ficar fascinado com os comportamentos que observo. Como a mãe que para o carro em frente ao portão e sai do carro para fumar um cigarro junto às crianças da escola. E nem quando o filho chega é capaz de apagar o cigarro. É verdade que nada disto me diz respeito, mas não é por isso que deixa de me fazer confusão. Simplesmente porque não percebo este tipo de comportamentos.

6 comentários:

  1. É uma falta de respeito descomunal. E é tudo isso que dizes, é verdade. Mais vale deixar o carro um pouco mais longe, que acabas por demorar menos tempo, porque não estás ali em manobras difíceis. Aqui, moramos pertinho da escola mesmo e quase que mais vale ir a pé, o que só é chato em dias chuvosos. Felizmente, este ano, podemos ir buscar os miúdos às 17h ou às 17h30, o que significa que há menos afluência de gente e eu, como temos essa possibilidade, escolhi o horário das 17h, porque há menos pais à porta! Mesmo os que vão a pé ou não têm o carro lá perto, acumulam-se todos à porta sem dar espaço para ver os miúdos que lá estão dentro, é uma confusão dos diabos...

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    1. As pessoas só não param os carros dentro da escola porque não deixam.

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  2. Aqui está um assunto que me faz passar dos carretos todos os dias. Passo por uma escola pelo caminho, que é já um caminho alternativo a ver se me despacho, e os paizinhos (ou avós...ou tios...o que seja!) metem tooooodos os carros à porta, numa rua estreita já por si, em cima de uma curva. As pessoas não dão 2 passos, e esquecem-se da porcaria de exemplo que estão a dar aos miúdos! Crianças tão pequenas e já não têm exemplo em casa do que é respeito, cidadania, cumprir regras. Odeio essas pessoas, a sério, fico-lhes com um pó que não é bom...!!É que até as próprias crianças ficam em risco, porque se aparece uma ali no meio dos carros ainda leva uma pancada no meio da confusão. Depois, chego à creche do meu filho.....e há igual, e não consigo disfarçar a minha antipatia por esses pais. Seja à hora a que for, estorve a quem estorvar, cause os problemas que causar, lá estão eles em fila dupla, ou tripla como já vi, para pararem frente ao portão. E demoram o tempo que lhes apetecer... Odeio, é das coisas que mais me tira do sério.

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  3. Na escola das minhas só deve entrar com o carro quem tem miúdos pequenos, por uma questão de logística. O que não impede de quase todos quererem entrar, para depois ficarem calmamente dentro do carro a falar ao telemóvel à espera dos miúdos, enquanto quem precisa não tem lugar. Há dias tive de esperar 15 minutos, 15! Quinze minutos em que não estive com as miúdas e em que depois apanhei um trânsito brutal para ir para casa. Fiquei fula...

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