26.3.18

a parrillada que para aqui vai

Já se começa a dizer que o Seixal está na moda. Existem notícias que dão conta de que é muito mais barato viver na Margem Sul do que em Lisboa. E como sempre vivi na margem sul do Tejo, tenho de dizer que só não sabia disto quem não está atento. E estou a falar em relação à segunda parte. Quanto ao Seixal estar na moda, é um reflexo do desenvolvimento que a zona tem tido.

A zona ribeirinha do Seixal está cada vez mais bonita. E tem ofertas para todos os tipos de famílias. Quer seja para aqueles que procuram programas ao ar livre ou para quem é bom garfo. Para os últimos, o destaque maior vai para a Mundet Factory. Não vou mentir e fingir que não sinto este projecto como meu. E digo isto porque sou amigo de infância do dono e de algumas pessoas que por lá trabalham. Mas não estaria a ser honesto se ignorasse a dimensão do espaço apenas pela amizade que me une ao chef João Macedo.

E prova disso é o encanto que as pessoas sentem assim que entram na Mundet. Porque é como se estivessem a fazer uma viagem temporal. Estão a entrar nos antigos refeitórios daquela que foi a maior exportadora de cortiça a nível mundial. E que conserva bastantes detalhes na decoração. Desde as mesas aos candeeiros, passando pelas letras originais da fábrica e muito mais. Como os olhos também comem, esta parte está resolvida.

Mas nada disto seria muito importante se a comida fosse má. O que não acontece. Sendo que na Mundet qualquer pessoa pode viajar pelo mundo. De Itália à Grécia, de Portugal a Cabo Verde, passando pelos Estados Unidos, Tailândia e muito mais. Já tive a oportunidade de experimentar a nova carta da Mundet e foodgasm é o que me ocorre. Principalmente quando falo do Tataki de Espadarte Rosa ou das Parrilladas. Isto sem esquecer o The Winner Brownie, uma sobremesa para gulosos.

Esquecendo a parte sentimental que me liga ao projecto, fico muito feliz por ver algo assim na minha terra. Por ver um projecto que faz com que venham pessoas de Lisboa de propósito só para o conhecer. E por mais que possa escrever, o maior elogio é mesmo feito pelas pessoas que por lá passam, que voltam e que passado mais de um ano continuam a encher a sala. Fica a sugestão para quem não conhece o espaço e procura algo novo para um almoço ou jantar.









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