26.9.17

um encanto difícil de explicar

É complicado explicar o encanto que sinto por Sevilha. Já lá fui três vezes num curto espaço de tempo e volto sempre mais encantado do que no momento em que cheguei. Na primeira vez visitei a cidade em Julho. É aquilo que chamo uma opção para duros. Porque não é qualquer pessoa que aguenta andar a pé quando estão quarenta graus. Mesmo assim, fiquei encantado. Completamente apaixonado pela cidade. Pela beleza da rua. Pelas pessoas. Pela forma como vivem a vida. Sem esquecer a comida e o convívio.

A segunda visita serviu para entrar neste ano. Uma experiência diferente. Mas igualmente encantadora. Deu para passear. Para viver uma passagem de ano especial e diferente, com um jantar que passou por uma sandes e uma lata de cerveja. Nesta visita descobri pormenores que me tinham escapado na primeira visita. Estive em locais que me encantaram ainda mais. Não me esquecerei da noite 30 de Dezembro no Mercado Lonja del Barranco. Naquela que era a festa de final de ano dos funcionários e clientes. Um ambiente descontraído que conquista qualquer pessoa.

Voltei agora, na última semana. O objectivo era ir ver o concerto de David Bisbal e um jogo do Bétis de Sevilha. O segundo plano caiu por água que o jogo foi adiado um dia. Mas a viagem voltou a ser divinal. Tal como a primeira. Ou segunda. E mais uma vez a experiência foi diferente. Uma temperatura mais simpática (apesar de ter vindo embora com 36 graus e ter apanhado trinta à noite) que fez com que visse muitos mais turistas. O mesmo encanto nas ruas, nos restaurantes e nos mercados. Muitas pessoas dizem que os espanhóis são antipáticos para os portugueses mas não tenho nada a apontar a ninguém. Em nenhuma das visitas. Em nenhuma das experiências.

Tudo isto misturado leva-me a dizer que se fosse mais novo mudava-me para Sevilha. Já lá estaria a viver. É uma cidade ideal para pessoas da minha geração. Ou mais novas. Ali existe tudo para que se possa ser feliz. E vive-se de uma forma que a maioria dos portugueses não vive. Desde o convívio na rua entre amigos que é frequente e não uma excepção. Passando pela forma como se arranjam, nem que seja para ir comprar pão. Até ao estilo de vida. É impossível resistir a Sevilha. E é uma viagem que aconselho a todas as pessoas.

4 comentários:

  1. Eu estive lá há quatro anos na Semana Santa. Também fiquei apaixonada. Ma falar verdade, eu gosto muito de algumas das cidades da Andaluzia, e não só Sevilha.
    Abraço

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  2. Querem ver que é desta que me decido? Acreditas que ando, há anos, para ir até lá e vou adiando, e vou optando por outros destinos, e, e, e...
    Fiquei fascinada com a descrição que fazes, muito em especial no que respeita às pessoas.
    Obrigada pela partilha.
    Abraço.

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    1. Eu também andava para ir. Fui e fiquei apaixonado. É difícil não gostar.

      Abraço

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