9.1.17

vamos jogar à roleta sexual?

A adolescência é a idade da estupidez. Não é necessário estar com rodeios. É a idade em que a maioria dos adolescentes são influenciados pelos supostos “amigos” que os desafiam para tudo e mais alguma coisa. Em diversos casos existem comportamentos que passam ao lado dos pais, por mais atentos que estejam. Existem outros que são totalmente ignorados pelos pais. E ainda aqueles, por mais graves que sejam, que os pais tendem a desculpar.

É a idade da estupidez. É na adolescência que muitos adolescentes experimentam um cigarro. Ou um charro. Ou que vão mais longe e “cheiram” branca. Ou que participam em arraiais de porrada sem nexo. Ou que se embebedam em grupo. Ou que transformam a sexualidade num jogo. Existe isto, existe muito mais, e nem todos os adolescentes sabem distinguir o bem do mal. Alguns ainda percebem que muitas destas coisas são apenas estúpidas. Para outros é sinal de maturidade. Estes comportamentos conseguem ser vistos como algo de adulto. E servem também para picar e desencaminhar os menos corajosos.

Dentro dos comportamentos da estupidez existe um bastante perigoso que está a ganhar popularidade em Espanha. Trata-se da roleta sexual. Basicamente são rapazes sentados, sem roupa, numa cadeira. Enquanto as raparigas se sentam em cima dos mesmos para sessões de sexo de trinta segundos. Os jovens ficam na mesma cadeira enquanto elas vão “rodando” de rapaz em rapaz. Ganha aquele que ejacular em último lugar. E nenhum dos jovens usa preservativo.

Este jogo tem como protagonistas menores. E ao longo do último ano existiram quatro adolescentes que admitiram ter engravidado devido ao jogo. Acredita-se que o número seja maior mas que exista vergonha em revelar que se engravidou num destes jogos. O número de adolescentes com doenças sexualmente transmissíveis também aumentou. E muito. Algo que está a criar muita preocupação em Espanha.

A adolescência é a idade da estupidez. Existem coisas que são aceitáveis. Pequenos erros que mostram o rumo certo e que ajudam a separar o bom do mau e os bons daqueles que não interessam. Este é apenas mais um caso de estupidez pura e dura. E que, em alguns casos, pode mudar uma vida para sempre.

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