10.1.17

é barato? então não presta!

Ao longo dos últimos anos as famílias portuguesas têm vivido momentos complicados. Quase todas as famílias tiveram de reajustar os seus orçamentos. Tiveram de aprender a viver com menos. Tiveram de fazer determinados cortes naquelas que são as “gordurinhas” do orçamento familiar. Esta é a realidade de quase todas as famílias nacionais.

Mas não deixa de ser curioso que exista um detalhe que não mudou com a crise. As pessoas continuam a associar a qualidade a um preço elevado. E é assim em quase tudo. Se as marcas próprias (brancas) dos supermercados são baratas é porque não prestam. É porque são feitas de forma duvidosa. A maior parte das pessoas não percebe que simplesmente não está a pagar determinada marca. Porque os hipermercados não produzem tudo. Existem coisas que compram a outras marcas mas com embalagem própria.

Na roupa é a mesma coisa. Se uma t-shirt custa dois euros e meio não pode ter a mesma qualidade de uma que custa quase vinte. Quando na realidade a qualidade é praticamente igual. E acabam por durar o mesmo tempo. E isto aplica-se a qualquer peça de roupa ou acessório. As pessoas continuam a associar as lojas que vendem mais barato à falta de qualidade. O que, mais uma vez, é um erro.

E isto aplica-se a tudo. A restaurantes e a tudo o que envolva dinheiro. As pessoas continuam a associar o elevado custo de algo à qualidade. Pode ser uma questão de ostentação. Pode ser apenas falta de informação. Como podem ser tantos outros motivos. Mas é bastante curioso que a obrigatoriedade de ter um orçamento reduzido não altere este modo de pensar de muitas pessoas.

6 comentários:

  1. Curioso que ainda semana passada tive uns cliente aqui na Farmácia a dizer que se um suplemento alimentar custa 10 e outro custa 20 o de 10 não presta e só tem farinha.

    Obrigado pela partilha destas tuas observações. Sempre precisas e sempre a focar pontos chave ;)

    Abraço
    Ricardo

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    1. As pessoas andam muito enganadas. E primeiro que reconheçam a verdade...

      Obrigado pela tua companhia!

      Abraço

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  2. Não é nem nunca foi o meu caso. Mas eu sou da era dos dinossauros.
    Abraço

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  3. Concordo tanto, mas tanto com o que dizes. E não podia discordar mais desse tipo de pensamento ou associação. Ainda bem que, pelos vistos, não sou a única.

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