20.1.16

não te resisto

Uma vez por semana almoço com os amigos do costume no café habitual. Um pequeno espaço onde os problemas não entram e onde a diversão, e as piadas sobre futebol nos primeiros cinco minutos, impera. A comida é muito boa (existem restaurantes caros que não se podem gabar da qualidade da comida deste pequeno café) e os donos de uma simpatia pouco comum mas aquilo que me faz estar ali é mesmo a companhia dos amigos. Esse é o grande destaque.

Sendo um café, o espaço tem no balcão uma daquelas máquinas que dão sempre prémio a quem lá coloca uma moeda de cinquenta cêntimos. Existem máquinas que oferecem isqueiros, outras canivetes e algumas gomas. Neste caso, esta oferece chocolates. E já se tornou uma espécie de ritual entre nós a caça à desejada caixa grande de chocolates. É algo a que ninguém, especialmente eu e mais um amigo, resiste. Existem sempre moedas que têm como destino a caça à desejada caixa grande.

Não sou de gastar muito dinheiro neste tipo de máquinas. Tal como não sou excessivamente guloso. Mas não resisto à tentação de caçar a caixa de chocolates. Acabo por colocar os chocolates nos bolsos dos casacos dos amigos. Acabamos a fazer piadas. Existem até momentos em que parecemos o José Mourinho a olhar para a máquina e a imaginar a melhor táctica para extrair a bola que tanto desejamos. Até hoje, sem sucesso. Mas sempre sem resistir à maquina que parece passar o almoço num jogo de sedução connosco.

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