26.1.16

não havia necessidade

Pais que beijam filhos na boca é algo que não me incomoda. Incomodar é capaz de não ser a melhor escolha porque na realidade é algo que não me diz respeito. Dito de outra forma, não me faz confusão quando vejo um pai beijar o filho na boca desde que a criança ainda seja pequenina. Não sei precisar a idade em que isso deveria acabar mas acho que a partir de determinado momento não faz sentido, aos meus olhos, um pai continuar a beijar o filho na boca. E refiro-me a fazer isto em público.

E se há algo que não faz mesmo sentido (no sentido de não ser apropriado em público) é uma filha beijar o padrasto na boca. Ainda para mais quando a filha tem 33 anos e o padrasto 54. E ainda mais quando ambos são figuras públicas. No caso, a filha é Cléo Pires e o padrasto, Orlando Morais. E como se tudo isto não bastasse, quando existem rumores de que com apenas 15 anos a filha manteve uma relação amorosa com o padrasto.

Até porque, pouco tempo antes, Cléo Pires lamentou o dia em que foi tornado público um suposto romance entre ambos. “Aos 15 anos passei por uma situação que me levou ao fundo do poço. Alguém infeliz inventou uma história cruel e nojenta que alimentou a maluquice de muita gente. Forjaram uma nota dizendo que minha mãe tinha entrado em casa e tinha flagrado eu e meu pai (Orlando Morais) na cama transando”, partilhou nas redes sociais, em legenda à capa da publicação (revista Veja) que dava eco à polémica história.

Agora, para assinalar o aniversário do padrasto a actriz entende que a melhor forma de o fazer é com uma fotografia em que ambos dão um beijo na boca. Algo que levou a que muitas pessoas aconselhassem a que não o tivesse feito por considerarem que amor de pai e filha (sobretudo naquela situação específica) não se prova com beijos na boca. Defendem, estas pessoas, que um abraço teria um significado muito mais especial do que um beijo na boca.

Como referi no início do texto não me diz respeito se um pai e uma filha, mesmo nestas condições, se beijam na boca. Isso é com eles. Entendo apenas que existem comportamentos que devem ser mantidos em privado. Também não tenho nada contra casais que gostam de se beijar e apalpar loucamente mas acho que não o devem fazer, e estou a referir-me aqueles beijos quentes e demorados, por exemplo na mesa de um café ao lado de outros clientes. Neste caso específico, acho apenas que não existia necessidade de recuperar uma história que a marcou pela negativa (e que já estava esquecida) para depois alimentar a mesma com a partilha de um beijo na boca entre ambos. Como diria Diácono Remédios, “não havia necessidade”.

8 comentários:

  1. Não sejas assim ... preconceituoso ;)

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    1. Não me aquece nem arrefece que o faça. Acho apenas que quer "brincadeira" com a imprensa. Acredito que sabe isso assim que escolhe aquela imagem ;)

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    2. Claro, a polémica ajuda ao marketing!

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  2. Por acaso, os beijos na boca entre familiares, é algo que não compreendo bem, não sei explicar bem porquê, mas não gosto de ver, mas respeito, claro. Dito isto, para mim, o beijo entre a Cléo Pires e o padrasto desagrada-me tanto quanto outros entre pais/mães e filhas/filhos; julgo que a relação deles deve ser de pai e filha e o

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  3. pois eu detesto!!!!nunca achei graça a beijos na oca entre pais e filhos,como se vê muito noutros países.Acho que o beijo na boca tem uma conotação demasiado íntima e deve-se cingir aos casais.Tá dito.

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