21.10.15

os riscos da (contra)informação

Morreu um jovem português a bordo de um avião que fazia a ligação Lisboa - Dublin.

Afinal o jovem era brasileiro.

Detida uma portuguesa que estava sentada ao lado do jovem.

Afinal era angolana, com passaporte português.

O jovem morreu por causa de um ataque de pânico.

Afinal levava 80 doses individuais (800 gramas) de cocaína no estômago. E uma das cápsulas rebentou.

A mulher que foi detida transportava droga.

Afinal era bicarbonato de sódio.

Numa primeira análise isto pode soar a amadorismo ou jornalismo mal feito. Esta será a leitura que a esmagadora maioria das pessoas fará deste apanhado de notícias. Mas a verdade é que acontece com alguma frequência, sobretudo no online, onde se desejam notícias rápidas e curtas. Ainda por cima quando se trata de um caso (como este) que se passa no estrangeiro - o que dificulta a confirmação imediata dos dados - fazendo com que as notícias de cá sejam "picadas" do que se noticia lá fora quase de hora a hora. É um risco que se corre e do qual se fica imediatamente defendido quando se refere que a informação x está a ser avançada pelo jornal/site y.

8 comentários:

  1. "o HSB tem a mania de ter a ultima palavra nos comentários" não, o HSB apenas responde a todos, gesto de educação.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Desde o início do blogue que respondo a todas as pessoas que comentam o blogue. Pode demorar um pouco mais e até pode escapar um ou outro comentário mas tenho (e sempre tive) o objectivo de responder a todas as pessoas.

      Eliminar
  2. Desculpa, não me identifiquei, encontrei uma suposta hater tua, num blog de pitas que fala "pitês" (aquilo é só pitas)

    ResponderEliminar
  3. Os media querem todos avançar com notícias e depois quando é mesmo em última hora há algumas falhas, é normal.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. No online todos querem ser primeiros e isso tem riscos. Depois existe a forma como as notícias são dadas e isso muda consoante é online, rádio, tv ou escrita.

      Eliminar