27.1.15

sobre isso da publicidade

A publicidade está presente na vida de todas as pessoas. Todas as pessoas, sem excepção fazem publicidade, quer seja profissionalmente ou pessoalmente. Um exemplo muito básico passa pela divulgação da fotografia da camisola nova da loja xpto nas redes sociais. Aqui, para já, não está em causa se é remunerada ou não. O que importa é que se trata de publicidade. E o mesmo se aplica à divulgação do restaurante yz onde se comeu uma mariscada deliciosa. Como diz o povo, a melhor publicidade é aquela que passa de boca em boca. E essa, todos nós fazemos.

Depois, existem as mais diferentes estratégias de marketing das quais não vou falar porque não é a minha área. Mas, e no papel de consumidor, noto que existem diferentes estratégias. Existem marcas que apostam em força na divulgação de algo. Por exemplo, quando decidem ser a “falsa” capa de todos os jornais no mesmo dia. Ou quando optam por ter um anúncio a passar ao mesmo tempo nos principais canais televisivos, entre muitos outros exemplos. Nada disto incomoda os clientes. Duvido que exista alguém que se dê ao trabalho de chatear uma marca a questionar porque é que têm o mesmo anúncio dez vezes no mesmo intervalo de um programa de televisão.

Porém, tudo muda quando as marcas (que não fazem mais do que seguir uma tendência) apostam em divulgar o que quer que seja num blogue. Quando isto acontece, é um verdadeiro tsunami. As pessoas revoltam-se. Chamam todos os nomes e mais alguns aos autores dos blogues que querem – e isto é um dado adquirido da parte de quem lê - fazer deles pessoas parvas. De forma resumida, é isto que acontece quando um produto ou serviço é abordado em diversos espaços que as pessoas – e isto é importante referir – optam por ler de livre e espontânea vontade. O dramatismo é ainda maior quando se trata de um blogue pessoal – outro dado que convém salientar – de alguém que é jornalista.

Quando isto acontece, todos os valores das pessoas que escrevem algo são postos em causa. Sou da opinião que as pessoas podem e devem manifestar o seu desagrado perante algo que entendem ser errado. E isto aplica-se a este tema como em tudo na vida. Porém, existem diferentes formas de manifestar o desagrado perante algo. Existe o desagrado aliado à ignorância que passa por dizer disparates regados a ódio ou a outra coisa qualquer e sem nenhum sentido. São críticas vazias de conteúdo. E existe o desagrado inteligente que é levado a cabo por pessoas que se dão ao trabalho de analisar as situações de modo a que possam fazer uma crítica com pés e cabeça. E é a falta de inteligência ou a inexistência de uma capacidade de análise que me surpreende mais no momento de criticar alguém. Mais uma vez, neste tema ou noutro qualquer.

Choca-me que uma pessoa não consiga ler cinco, dez ou vinte coisas sobre um tema e perceber as diferenças entre as mesmas. Que não perceba o que foi feito sem qualquer conhecimento sobre o tema – seja ele qual for – abordado e o que foi feito com conhecimento de causa. Choca-me que uma pessoa não consiga perceber o que motivou um texto, seja ele publicado num blogue, num jornal ou numa revista. E que ao não gostar de um e considerar o mesmo incorrecto, coloque os outros quatro, nove ou dezanove no mesmo saco. Isto não é mais do que falta de capacidade de análise.

Centrando-me nos textos publicados nos blogues, não percebo como é que alguém que lê textos onde estão escritas coisas como “fui convidado a conhecer” ou “fui convidado a experimentar” se pode sentir enganado no momento da leitura. Tal como me recuso a acreditar que as pessoas não tenham a inteligência necessária para perceber as diferenças entre um texto, esteja publicado num blogue ou noutro formato qualquer, que é escrito com base na experimentação de algo de outro que não tem qualquer experiência associada. Cada pessoa sabe como funciona mas dar uma opinião sincera sobre algo é algo completamente diferente de impingir o que quer que seja.  E isto é tão fácil de perceber num texto como somar um mais um. Não querer ver isto ou as diferenças entre estas duas realidades é optar por ser burro.

Saindo dos blogues mas ficando ainda no jornalismo, quase todas as publicações – sobretudo as revistas – têm páginas com “novidades”. Essas páginas são feitas por jornalistas. Será que isto não é publicidade? Outro exemplo, quando um jornalista especializado em vinhos sugere vinhos na página de uma qualquer publicação. Isto não é publicidade? Quando um jornalista, especializado em viagens, vai a um hotel num qualquer destino e depois faz uma reportagem sobre o destino. Isto não é publicidade? Quando as pessoas estão a ler este tipo de artigos, e podia dar muitos outros exemplos como entrevistas que são feitas para promover filmes, discos, livros e outras coisas, será que ficam indignadas? Será que enviam emails aos jornalistas ou às publicações a ofender quem está encarregue destes trabalhos, dizendo que não passam de publicidade? Ou será que quando acabam de ler dizem coisas como: este vinho está bem referenciado e é barato e este hotel tem bom ar e o preço está em conta com o nosso orçamento e é uma boa hipótese para as próximas férias? E as pessoas pensam no que motivou estas sugestões? Afastando-me um pouco da área, será que as pessoas se indignam quando um médico não receita o medicamento mais eficaz mas outro que lhe dá mais benefícios? E este é apenas um exemplo de coisas muito mais graves às quais as pessoas fecham os olhos.

Dei diversos exemplos de coisas associadas ao jornalismo que são publicidade. E às quais ninguém liga nenhuma. Com as quais ninguém se ofende. E muito bem. Porque considero que é possível sugerir um bom vinho de forma isenta, mesmo que exista uma ligação com o produtor que até oferece umas garrafas de tempos a tempos e estadias na sua quinta. Tal como é possível elaborar uma bela peça jornalística de uma viagem a um qualquer país, mesmo que a mesma tenha sido oferecida por alguém que deseja promover um local específico. A diferença está nos valores que regem a vida de cada um, jornalista ou não. Existe isenção associada à tal publicidade. Perceber isso ou ignorar é uma escolha pessoal. E volto a mencionar aquele que é o ponto que considero fulcral neste tema: é muito fácil perceber se existe isenção naquilo que se escreve.

70 comentários:

  1. Pipocante Irrelevante Delirante27 de janeiro de 2015 às 12:45

    No caso dos medicamentos, as pessoas indignam-se, e também por isso mesmo existem os genéricos: princípio activo, mas sem marca.

    No que respeita à publicidade (vou deduzir que este texto seja fruto do sismo PD), este blog foi apanhado na enxurrada, mas a nível de dissimulação não há nada a apontar. Houve casos em que não foi bem assim. Mas adiante.
    O problema das pessoas com a pub nos blogs não se prende com a própria, mas com a dissimulação desta em textos teoricamente intimistas. Quem tem um blog pessoal, tem leitores que querem ler opiniões pessoais. Qualquer texto que fuja a este registo é uma espécie de engano. No fundo, a diferença acaba por ser o facto do blogger tirar ou não proveito pessoal com o texto que escreve, mesmo que acredite em tudo o que escreva.

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    1. Considero que não se indignam na maioria dos casos. Se o médico diz é porque é. Com sorte apanham, como já apanhei, alguém numa farmácia que diz que não percebe porque receitam determinado medicamento quando tem outro muito melhor. E isto é apenas um exemplo.

      Não sei se houve sismo ou não. Sei aquilo que li nos comentários que me deixaram no blogue, onde por exemplo alguém tem a certeza, sem me conhecer de lado nenhum, que não acredito no que escrevo. Depois, vou ver o que escrevo e tenho um relato de uma visita (escrevia da mesma maneira se fosse para publicar noutro formato) e divulgo imagens da visita. O que há aqui para não acreditar?

      Como já te disse noutro comentário, dos outros não posso falar. Posso apenas falar daquilo que sou na minha casa. E se há coisa que faço desde o início é deixar claro que fui convidado para, tal como quando partilho imagens de algo digo quem me enviou. Isto é claro para mim. Porém, escrever isto no início de um texto não significa que não acredite nas palavras que se seguem a essas.

      Aquilo em que não acredito não escrevo. Não elogio aquilo de que não gosto. Tal como não falo mal só pelo prazer de falar mal. Já denunciei uma situação e resguardei ao máximo a loja porque existem mais e não quero que aquilo que aconteceu comigo soe a pratica generalizada de uma casa.

      Isto para te dizer que todos os meus textos, com ou sem convites, têm algo de pessoal. Acreditar nisto ou não não depende de mim mas de quem lê aquilo que escrevo. Não escrevo com base num qualquer proveito pessoal, fazendo com que isso se sobreponha aos valores que tenho.

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  2. Comparas o teu blogue a uma publicação tipo revista. Mas existe comparação possível? Aqui falas de ti, expões um lado teu talvez mais intimista e depois apresentas um produto que meio mundo blogueiro anda a apresentar. Como é que isso pode ser comparado a uma revista que não tem uma dimensão humana por detrás, que não é uma pessoa, no fundo? Não podes esperar que as pessoas leiam uma publicação e um blogue da mesma forma, com o mesmo desprendimento. Quer dizer, poder até podes, significaria é que não percebes nada disto, o que também não abona muito em teu favor.

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    1. Obrigado pelo teu comentário, um claro exemplo do que pretendo falar. Um belo exemplo de quem não lê o que quer que seja. Ou melhor, que eventualmente lê já com uma imagem na cabeça. Por isso, agradeço desde já as tuas palavras. Gosto destes exemplos.

      Como referi mas como provavelmente não leste, dezenas, centenas ou milhares de pessoas podem ler textos sobre o mesmo. Isso não faz deles todos iguais. Ou faz? Lamento que (aparentemente) não percebas as diferenças.

      Como já referi noutro comentário, quando sou convidado para algo, deixo isso bem claro. Isto não significa que as palavras que se seguem a essas sejam despidas daquilo em que se baseou a minha experiência. Perceber isto ou não depende de ti e não de mim.

      Não comparo blogues com publicações. Comparo situações concretas e dou-te mais uma. Um artista vem a Portugal e está cá dois dias para dar entrevistas com base num espectáculo que vai ter lugar daí a dois meses. Ao todo deu dez entrevistas que partem todas do tal concerto. São publicadas as dez na mesma semana porque foi isso que foi acordado com o agente desse artista. Ao leres uma leste as dez? São as dez iguais? Ou são diferentes, apesar da experiência ter sido igual para os dez entrevistadores? Se não gostares de uma vais criticar/ofender os outros nove entrevistadores a dizer que são todos iguais?

      E tens razão. Não percebo nada disto. Vim só ver a bola.

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    2. Se ele dá dez entrevistas, não será sempre da mesma forma. Poderão ser em locais distintos, em horas diferentes, se são entrevistas, o entrevistador terá um papel fundamental no decorrer da mesma. Referias-te a dez entrevistas e não a uma conferencia de imprensa com dez jornalistas presentes, certo? Só não compreendi a analogia. Boa tentativa, ou quase. (sim, podes partir para o insulto fácil, quem não compreende é burro ou tem má vontade, quero lá saber, o blog nem é meu)

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    3. Não tenho por objectivo insultar ninguém. Expressei a opinião de que não leste aquilo que tentei explicar. E se o fizeste, foi (e isto é apenas a minha opinião) com uma imagem criada sobre mim.

      Não fui claro mas vou explicar melhor como isto funciona (na maioria dos casos) com artistas internacionais. O local é o mesmo e o tempo de entrevista poderá ser contado. E quem entrevista sabe os temas que pode abordar. Isto é igual para os dez, que vão ter a mesma experiência. Aquilo que fazem com ela depende de cada um. Como tal, o resultado será diferente. Isto aplica-se a "tudo". É só isso que pretendo explicar.

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    4. Não vale a pena o esforço! Já se percebeu que não houve maldade, que se tratou de uma acção de marketing da empresa (que nem me parece nada má alias), e tudo e tudo e tudo. Mas vai haver sempre quem critique, talvez por vontade de também lá ter estado :)
      Até parece que se obriga alguém a ir onde quer que seja. Apetece mesmo gritar a essas pessoas que NÃO é o caso!!!
      AM

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    5. Uma boa questão princesa. Parece que existe obrigação de alguém.

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  3. Não sei o porquê de as pessoas preocupam-se tanto com o que os outros podem ou não ganhar/tirar proveito. Sempre escrevi no meu blogue por prazer pessoal e se posso me beneficiar disso de uma outra forma qualquer, por quê não? É crime?
    Normalmente quem se indigna com isso, é quem nunca conseguiu juntar o útil ao agradável, caso contrário, esses santos, por que não vão fazer voluntariado na Sibéria?

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    1. Cada qual sabe daquilo que é feito a sua vida. É como um grupo de pessoas estar na rua e passar um homem/mulher a conduzir um Ferrari. Alguns vão dar tudo o que têm para conseguir ter um carro como aquele. Outros vão chamar-lhe nomes. Outros vão dizer que vende droga. E por aí fora.

      A forma como analisamos algo diz muito de nós. Por mais que muitas pessoas tenham dificuldade em perceber isto.

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  4. Para que fique claro eu disse que o seu tinha sido o único post honesto que vi.
    Acho que as críticas se prendem principalmente com os bloggers que disseram ser o jantar uma enorme preocupação e depois vieram dizer maravilhas do take away, afirmando que alguém do PD tinha lido o desabafo "casual" e lhes tinham enviado comida para casa. Eu não acho isso correcto, é dissimular a publicidade e tentar enganar os leitores.
    (não precisa de publicar, o destinatário principal do comentário é mesmo o hsb)

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    1. Não percebo a primeira frase nem o contexto da mesma. Acredito ser a tua opinião mas quando digo que não percebo o contexto é porque não leio aquilo que escreves. Este texto tem por base alguns comentários que recebi onde são ditas coisas com as quais não concordo e que tentei (à minha maneira) explicar.

      Tal como o teu comentário, recebi outros onde se fala no geral e isso é uma coisa que não compreendo. Eu sou responsável pelo que escrevo aqui. Não mais do que isso.

      E essa acusação que fazes não me pode ser imputada. Quem a fizer está apenas a revelar falta de conhecimento. Infelizmente existem pessoas que não perdem tempo a analisar tudo (e isto aplica-se a tudo na vida). E isso é meio caminho andado para dizer disparates. O que é pena.

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    2. Eu não o estou a acusar, estou? Acabei de dizer que o seu post foi honesto.

      Mas deixe estar, isto parece uma conversa de surdos, tenha uma boa tarde.

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    3. Enganei-me. Não me referia a uma acusação directa mas às críticas de que falas. Quem (eventualmente) o fizer está a revelar desconhecimento. Só isso.

      Boa tarde!

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  5. Bruno,
    Respira fundo... conta até 10... melhor?

    Não te chateies tanto com esses comentários...

    Beijinhos e boa semana.

    Ps. Gostei da descrição do funcionamento do take away do pd...

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    1. Não me aborreço com isto. Não foi a primeira vez que falei deste tema e provavelmente não será a última. Tentei comparar situações. Além disso, e isto é algo que sempre "detestei" ao longo da vida é a teoria do são todos iguais. Aliás, duvido que alguém goste disso.

      Obrigado!

      Beijos e boa semana.

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  6. Tens toda a razão, mas as pessoas têm necessidade de dizer mal, mesmo sem conhecimento de causa, só porque sim, é isso que as alimenta.

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  7. Fiz um post sobre isso no meu blog há não muito tempo. Acho uma desgraça, estragar a essência do blog com publicidades para ganhar umas amostras de manteiga para a Bimby. Cps

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    1. Isso depende de cada um. É uma opção que cada pessoa toma. Quem lê tem a opção de não ler. Isto aplica-se a tudo o que possa ser lido. Excepto as obras de leitura obrigatória para os estudantes. Esses não têm mesmo hipótese. Têm de ler, pelo menos, um resumo da obra.

      Cumprimentos

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  8. Por mim podem escrever sobre o que quiserem, é-me igual! não posso é com dissimulação!
    quanto ao PD está ao nivel das pastilhas da máquina de lavar loiça, se alguém vai a correr comprar só porque num qualquer fim de semana não se falou em outra coisa, não sou eu de certeza...

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    1. E não é fácil separar a dissimulação de uma opinião com base em experiência?

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  9. Acima de tudo, lê/vê/ouve quem quer e porque quer. Ninguém me obriga a ler este blogue ou outros, ninguém me obriga a ver televisão, ninguém me força a comprar revistas (eu bem quero, mas se em Luanda já não arranjava muitas, aqui no Lubango então....e no formato digital não é a mesma coisa), ninguém me obriga a ouvir rádio (alguns colegas tentaram, mas eu fiz "escalas" de escolha de música e os angolanos não apreciam black metal...), ninguém me pode obrigar a ter facebook (que não tenho, porque não quero)... Liberdade! É disso que se trata.
    E cada um interpreta como bem entender.
    Ora se eu leio e continuo a ler, é porque a opinião me interessa...

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  10. E depois são todos "Charlie"...
    É um bocadinho de hipocrisia a mais para o meu gosto - o português (e eu sou exclusivamente portuguesa) é muito mesquinho e invejoso...


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  11. "
    Saindo dos blogues mas ficando ainda no jornalismo, quase todas as publicações – sobretudo as revistas – têm páginas com “novidades”. Essas páginas são feitas por jornalistas. Será que isto não é publicidade? Outro exemplo, quando um jornalista especializado em vinhos sugere vinhos na página de uma qualquer publicação. Isto não é publicidade? Quando um jornalista, especializado em viagens, vai a um hotel num qualquer destino e depois faz uma reportagem sobre o destino. Isto não é publicidade? Quando as pessoas estão a ler este tipo de artigos, e podia dar muitos outros exemplos como entrevistas que são feitas para promover filmes, discos, livros e outras coisas, será que ficam indignadas? Será que enviam emails aos jornalistas ou às publicações a ofender quem está encarregue destes trabalhos, dizendo que não passam de publicidade? Ou será que quando acabam de ler dizem coisas como: este vinho está bem referenciado e é barato e este hotel tem bom ar e o preço está em conta com o nosso orçamento e é uma boa hipótese para as próximas férias? E as pessoas pensam no que motivou estas sugestões? Afastando-me um pouco da área, será que as pessoas se indignam quando um médico não receita o medicamento mais eficaz mas outro que lhe dá mais benefícios? E este é apenas um exemplo de coisas muito mais graves às quais as pessoas fecham os olhos."

    Há uma coisa que se tornou muito popular nos últimos tempo, especialmente com a subida de popularidade dos blogues e sites de entretenimento como o buzzfeed chamado native advertising (passo o link http://en.wikipedia.org/wiki/Native_advertising). Eu, pessoalmente, acho este tipo de publicidade horrível. Uma crítica a um disco muita bom e uma produtora que pague a um jornalista para fazer um anúncio que se pareça com uma crítica é iludir os leitores, completamente. Toda a gente sabe que a publicidade manipula, vai de encontro com as nossas emoções... Os jornalistas colaborarem nisso é um bocadinho triste.

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    1. Tal como é preocupante algumas pessoas só conseguirem tomar decisões com base nos conselhos de outros. É algo que depende de cada pessoa.

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    2. Mas que eu saiba o jornalismo (e neste momento falo de jornalismo e não de blogues pessoais) serve para informar. O problema é que esta native advertising serve para iludir os leitores e já se encontra nos meios de comunicação social.

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    3. Nem mais! E quantas pessoas é que conheces que se revoltam contra jornais e revistas? Que perdem tempo a enviar reclamações para as publicações ou que deixam de comprar as mesmas?

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    4. A questão não é as pessoas revoltarem-se, a questão é os jornalistas cumprirem um código de ética.

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    5. Claro que é! Pelo menos a maioria da revolta centra-se nesse aspecto. Mas, se o(a) autor(a) de um blogue, que por acaso é jornalista, oferecer no seu blogue uma viagem de quinze dias com tudo pago a um qualquer destino paradisíaco (algo que aceita fazer porque está a publicitar o agente de viagens) que se "lixe" (e peço desculpa pela expressão) a ética.

      Agora se é algo que apenas dá a ganhar dinheiro, serviço ou produto a uma única pessoa (o(a) autor(a)) todos querem saber da ética.

      Gostava que todas as pessoas recorressem à ética que apregoam nas suas vidas. Mas isso não está exposto em nenhum blogue, ninguém vê e ninguém critica. Depois basta dizer que somos os reis e rainhas da ética. Que alguém ouse não cumprir as regras todas.

      Com isto não quero desculpar quem faz publicidade nem condenar quem a critica. Gostava apenas que as pessoas olhassem com olhos de ver para tudo e não apenas quando dá comichão.

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    6. Mas aqui a questão não é haver publicidade ou não. Claro que vai sempre haver, claro que vai ser sempre manipulativa. O meu problema com a native advertising é os jornalistas dizerem bem de um produto SÓ por terem sido pagos por isso pela marca. É enganar o público ponto final. Não estou a dizer que você o faça, até porque isto é um blogue pessoal e não um jornal (embora, pessoalmente, não acho que seja correto fazer isso onde quer que seja). O problema é fazerem isso nos meios de comunicação social, "mascarar" a publicidade como forma de notícia ou opinião pessoal de um jornalista.

      Ah e já agora, pode ser "que se lixe a ética" para alguns, para outros não. Acho que há pessoas com valores e não se deixam propriamente comprar por lhe oferecerem coisas. Falo por mim claro.

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    7. Estou de consciência tranquila. Ainda bem que ligas à ética. Que todas as pessoas pratiquem metade do que apregoam e as suas vidas (e o mundo) será bem melhor.

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  12. Deita-lhe a mantinha pelas costas e deixa o burro correr.
    Muitas vezes ouvi a minha avó dizer isto!
    Queria ela dizer que quando não há remédio remediado está.
    Sandra Machado

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  13. É claro que tudo muda quando se trata de um blogue. De facto, um blogue não é nem uma revista, nem um jornal. A popularidade dos blogues foi possível pela maior aproximação que o autor tem ao leitor, devido ao registo de diário que quase toda a gente adoptou. As pessoas reviam a sua vida nas narrativas dos bloggers, ganhando afinidade com eles. A rentabilização dos blogues através da publicidade só veio depois. O estilo que quase toda a gente escolheu foi o do "oops. olhem aqui neste produtinho em que eu esbarrei". As pessoas caem uma ou duas vezes, mas acabam por perder a confiança no blogger. Torna-se tão ofensiva a ocultação da publicidade através da narrativa que os outros, a minoria que assinala desde o início que aquilo é publicidade (sim, porque uma frase a itálico no FINAL do post em letra pequena continua, para mim, a ser ofensivo), acaba por ser metida no mesmo saco, às vezes injustamente, mas quase sempre de forma natural.

    Também não nos podemos esquecer da diferença entre divulgação e crítica. Se a divulgação poderá ser paga, uma crítica isenta a um produto não o poderá ser. Como é óbvio, nenhuma empresa nos pagará para falar mal do seu produto, mas também não podem pedir ao público que acredite numa crítica quando a linha editorial de um blogue se pauta, dia sim, dia não, pela publicidade. Por tudo isto, considero um blogue um péssimo veículo directo de publicidade pelas marcas. Não duvido, no entanto, que haja sempre tontinhos e tontinhas que fiquem maravilhados com todos os produtos que os blogues mais dissimulados publicitam, ajudando na sustentação das vendas. Não esperem é que o nome da marca saia intacto.

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    1. Existe quem seja capaz de falar bem distou ou daquilo que detesta. E há quem não seja. Pessoalmente considero que é fácil perceber as diferenças nestes dois tipos de opiniões.

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  14. Ao menos sabe que fez a visita com outros bloggers, não sabe? Também deverá saber que essas pessoas também escreveram ou escreverão nos respectivos blogues, certo?
    Posto isto, a questão que se levanta é que muitos fizeram crer que o take away era uma simples dica, tentando escrever um texto intimo, dissimulando que se tratava de publicidade. Escreveram o texto como se fosse algo inocente. Dos textos que li, o seu realmente é o mais honesto, no entanto, devido aos outros textos, poderá dar-se o caso de as pessoas generalizarem e estarem fartas que lhes "atirem areia para os olhos".
    Se deviam generalizar? Se calhar, não. Mas este seu texto e com os comentários, e dizer que não compreende o que lhe querem dizer parece uma tentativa de dizer "eu sou inocente", o que a meu ver está a fazer o oposto.
    Caso queira se distanciar dos textos dos outros blogues, acho que há formas mais inteligentes do o fazer.

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    1. É isso que não compreendo. "Muitos fizeram crer..." Se entendes que o fiz, criticas-me por isso. Se não o fiz, o que te leva a vir aqui queixar de outras pessoas? É isso que não percebo. E apenas isso.

      Tens uma opinião errada do texto, que não é o primeiro. Aqui não há culpados nem inocentes. É uma opinião baseada em comentários que foram deixados no blogue. É um ponto de vista sobre um tema. E não tenho que me distanciar de ninguém que não sou superior nem inferior a ninguém. É um ponto de vista sobre um tema específico.

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  15. Bruno, estás a desviar-te do assunto. Questão que mais incomoda as pessoas não é a existência de publicidade nos blogs, é a existência de publicidade NÂO assinalada. Não só incomoda como é proibida, toda a publicidade deve ser assinalada.

    As marcas têm toda a legitimidade para escolher o suporte da sua mensagem, se o fazem poelos canais mais tradicionais, na imprensa escrita, televisão, rádio, outdoors, etc, ou se preferem outras paltaformas como os blogs. Se quiserem ver o seu produto divulgado em simultâneo em trinta blogs têm legitimidade para o fazer.
    Só não nos podemos esquecer de uma coisa, independentemente da plataforma escolhida a regra da obrigatoriedade de sinalização é para aplicar. Não o fazer, mais do que pouco ético, é ilegal.

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    1. Deixo-te uma questão, toda a publicidade é assinalada? Seja ela feita onde for.

      Percebo o que dizes mas acho que as pessoas ficam indignadas com pequenos detalhes que em nada afectam a sua vida. Mas, os indignados com temas que são acessórios calam-se quando são coisas que lhes dizem respeito. E isso é algo que não percebo.

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    2. Não, não é assinalada sempre, mas devia ser.
      O facto de haver várias pessoas a violar a lei da publicidade não faz com que a regra obrigatoriedade de sinalização seja para põr de parte, apenas quer dizer que há várias pessoas a violá-la. Há uma estrada onde o limite de circulação é 50 km/h. Mesmo que a maioria das pessoas passe a 80 km/h o limite são 50Km/h e sujeitam-se a ser multados.
      Nos telejornais, no fim aparecem os nomes das lojas de roupa e dos acbeleireiros como "apoio à producão". Nas novelas e filmes, onde há product placement, isso é assinalado. Numa conferência de imprensa, onde as pessoas e vestem determinada marca e estão à frente de um placard cheio de logotipos, sabes que esse placard é o placard com os "patrocinadores" daquele evento. Os jornais, rádios, revistas e televisões a publicidade surge devidamente assinalada, com separadores para o efeito. Os blogues que disponibilizam espaço para banners de publicidade fazem-no num espaço contido e destinado a esse efeito. Agora quando um bloguer faz um texto publicitário sem o referir está a violar a lei. E não tem de fazer muito, não tem de pôr neons, não tem de o gritar com megafones. Um simples asterisco, uma nota em rodapé a dizer (publitexto, em parceria com, etc...). A Pipoca Mais Doce e o Arrumadinho fazem-no, não custa nada.
      Ah, mas há marcas que dizem especificamente que não querem que se faça qualquer referência a esse facto. Pois há, mas isso revela muito a seriedade (ou falta dela) do bloguer, ao aceitar uma proposta que sabe que não é legal.

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    3. Mas a esmagadora maioria não é. E está em todo o lado. Precisas de sinais para saber a velocidade a que podes circular ou tens noção do limite tendo em conta a estrada onde estás? Se fores multado(a) vais dizer ao polícia que não viste nenhum sinal?

      Nos filmes é assinalado? Quando num filme passa um camião da coca-cola aparece alguma alusão a que é publicidade? Ou quando um actor bebe uma bebida qualquer com a marca virada para o "público"? Não aparece. Tal como não aparece no final do filme. E as pessoas sabem que é publicidade. Ou acreditam que calhou o camião passar ali?

      Nas revistas aparece? Quando vês uma reportagem com um casal famoso que foi à loja xpto buscar roupa para o filho tens alguma indicação de que é publicidade? Na maioria dos casos não tens. E aquilo não é publicidade à marca?

      Qual a diferença entre um * e dizer fui convidado? Eu, no dia em que disser que é algo em parceria com alguém é porque estou a assumir que esse texto me foi encomendado e que tive de escrever isto ou aquilo. E isso nunca me aconteceu. Nem aceito escrever com base nas palavras de outros (e isto sou eu). Dizer que fui convidado deixa claro que existe um convite cujo texto tem por base as minhas palavras. Mas isto, volto a referir, é o meu modo de pensar.

      Quero acreditar que as pessoas são mais inteligentes e que não necessitam de ter tudo identificado para perceber aquilo que lhes é colocado em frente aos olhos. Mas isto sou eu que ainda acredito em muita coisa.

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    4. Quando digo tudo identificado refiro-me a textos com opinião que tem por base experiência e os outros que são feitos com base num press release.

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    5. Bruno, dizes "na maioria não tens". É verdade, há muitas violações do código da publicidade, mas isso não legitima essas violações. E, não esqueças, o código da publicidade é diferente em Portugal e nos EUA, as regras de product placement são diferentes, não podes comparar o camião da coca-cola que passa num filme de Hollywood com uma cena de novela portuguesa onde as personagens estão a comer os cereais de determinada marca, com o rótulo bem virado para a frente. Vês novelas e séries portuguesas, já reparaste que no fim surgem referências a essas marcas e antes ou depois, também se faz menção à presença de marcas/publicidade.
      Tu próprio indicas que foste convidado (dei o exemplo do asterisco, ou parceria, mas podia ter dado esse exemplo do fui convidado).
      Por exemplo o limite dos 50 km/h. O código da estrada diz que dentro das localidades não se pode andar a mais de 50. Quando eu tirei a carta aprendi essa regra e aprendi o que é, para efeitos de circulação, uma localidade e sei que a devo respeitar, com ou sem placa a lembrar-me. O código da publicidade diz o que se entende por publicidade e diz também que esta deve ser assinalada. Essa regra, como a da velocidade, é para cumprir. Ah, mas há muita gente a violar essa regra. Pois há e isso é que é mau. Eu posso achar que não é grave ultrapassar o limite de velocidade, posso achar que não tem mal nenhum não assinalar publicidade, e também posso achar que é aceitável fazer barulho até altas horas, ter esgotos a céu aberto, não cumprir os contratos que assino, enfim, o céu é o limite... Se cada um começar a definir quais são as regras que quer cumprir, porque até são questões sem importância no entender dessa pessoa, para que é que existem leis? Se a lei é justa, se se adequa à realidade, essa é outra discussão, mas enquanto vigorar é para se cumprir.
      É claro que as pessoas percebem que é publicidade, esteja ela assinalada ou não, mas a verdade é que a regra existe. Por exemplo, na televisão, eu sei que os blocos de anuncios são publicidade, sei eu e sabe toda a gente, ainda assim, estão devidamente assinalados com um separador a dizer publicidade.

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    6. Tudo certíssimo e toda a gente o pode fazer. Um jornalista com carteira profissional não pode. É simples e nem vale a pena estar a escrever mais rios de tinta sobre isto. Não pode, nem no âmbito da empresa onde trabalha, nem a nível pessoal. Não pode e basta ir até ao site da comissão da carteira e ler os pareceres dos Processos Disciplinares instaurados por situações destas (http://www.ccpj.pt/decisoesdisciplinares.htm). Querem fazer esse tipo de "trabalhos" de publicidade, têm que entregar a carteira. Como fez a Pipoca mais Doce, por exemplo.

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    7. Percebo bem aquilo que dizes. Mas aquilo que defendo é que existe publicidade em todo o lado e a sua maioria não está assinalada. Se isto é certo? Provavelmente não. Mas também acho que as pessoas fazem um problema maior do que é. Mas isto é apenas a minha opinião. Até porque deixo claro quando sou convidado para conhecer algo. De resto, este tema é uma discussão sem fim. E o pior é que os motivos que motivam esta discussão nem sempre são os melhores. Que toda a gente estivesse preocupada com a lei. Que toda a gente cumprisse as leis na sua vida.

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    8. Anónimo 11h15

      Obrigado pela preocupação. Agradeço.

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    9. "Percebo o que dizes mas acho que as pessoas ficam indignadas com pequenos detalhes que em nada afectam a sua vida."

      Esta tirada é de génio! O poder ou deixar de poder afectar a vida das pessoas que se indignam não será nunca uma condicionante para que se opine. E vá por mim que os 'pequenos detalhes' fazem a diferença. Quanto mais não seja o facto do público alvo achar que esta publicidade foi demasiado ao lado.

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    10. Não perceber (ou não querer perceber) o alcance dessa frase não é um problema meu. Tentar explicar algo mais do que já expliquei nos comentários é tornar-me repetitivo e peço desculpa mas isso é chover no molhado e não tenho paciência para isso.

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    11. Não consegue ao menos admitir que as pessoas não são parvas ao ponto de achar que esta publicidade falhou o target por completo? Que os teasers e as técnicas de dissimulação utilizadas em vez de atraírem possíveis clientes só os afastaram por se tratar de publicidade encapotada. A única pessoa que não quer perceber é o HSB. Também não vou chover no molhado, já vi que não vale a pena continuar a explicar que não é o facto de se fazer publicidade, mas sim a forma de como se a faz (ter cinco ou seis bloggers a fazer o mesmo, por exemplo).

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  16. O que me está a deixar ainda mais de pulga atrás da orelha é o facto de um comentário que aqui deixei em que falava do código deontológico dos jornalistas e das obrigações/deveres de quem possui carteira de jornalista não ter sido publicado...

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    1. Recomendo que perguntes à pulga atrás da orelha se o publicaste bem pois não tenho nenhum comentário no spam. Obrigado pelo lembrete. Mas isto é um blogue pessoal. Não trabalho aqui como jornalista.

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    2. Espero que saiba que isso não funciona assim...se não sabe é mau sinal. Mas deixe estar. É tudo uma questão de tempo até descobrir.

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    3. Só mais uma coisa, sem querer ser chata mas já sendo, no tal comentário que pensava ter publicado e não publiquei referia-me ao incumprimento mas não era relativos a si, nem a este blog. No seu caso embora não seja explicito que se trata de publicidade também não tenta enganar ninguém. É claro que foi a convite da marca e dá a sua opinião, de uma forma factual e isenta. O mesmo não aconteceu noutros blogs, esses sim em incumprimento claro das regras do jornalismo.

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    4. Ainda bem que percebeste que não houve nenhuma "censura" algo que só faço em casos de má educação. Conheci uma realidade e transformei a mesma numa reportagem sem acrescentar coisas que não vi, sem exagerar a realidade e sem impingir o que quer que seja a alguém. Mostrei apenas que os mitos em que muitos acreditam não são reais.

      Quanto aos outros blogues, não posso falar por essas pessoas.

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  17. Não trabalhas no blogue como jornalista mas ficas saturado de usares o estatuto.Irónico não é?Sei que estavas a fazer publicidade a qual foste convidado para um evento mas pela tua profissão tens mais privilégio,do que se fosse outra pessoa menos visível.

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    1. Saturado de usar o estatuto? No texto de apresentação digo que sou jornalista porque é isso que faço profissionalmente. Tal como diria que era empregado de uma loja de desporto, de roupa, de materiais de construção, de uma loja de tintas, empregado de escritório, carteiro interno do aeroporto ou que andava a abastecer máquinas de vending, tudo coisas que já fiz.

      Já relatei alguns episódios da minha profissão actual tal como já relatei muitos outros ligados às profissões que tive e a tudo o que fiz na vida. Desafio-te a encontrar no blogue textos onde me gabe de ser jornalista, onde use o "estatuto" ou onde promova aquilo que faço profissionalmente ou mesmo que publique coisas que faço profissionalmente. Não vais encontrar porque não faço isso aqui, tal como não faço no meu facebook pessoal (fiz apenas uma vez num caso específico) porque não sou assim. As pessoas têm uma ideia muito errada da profissão de jornalista.

      Em relação à visibilidade, não concordo com o que dizes. Os convites são feitos com base na exposição do blogue e também numa identificação com a postura do(a) autor(a) do mesmo. Não tem nada a ver com profissões. Posso dizer-te que já fui a muitos eventos onde estão pessoas que vão a muitos mais eventos do que eu, que recebem muitos mais convites e que não são jornalistas. A profissão em nada interfere num convite deste género. O que importa é o blogue, os conteúdos, a postura do autor e uma identificação da parte de quem convida.

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  18. Jesus, a tinta que este assunto faz correr... Eu, como toda a humanidade pelos vistos, também tenho uma opinião e se tiveres paciência e já não estiveres pelos cabelos com o tópico, dá um pulinho ao Mãe Patinha, porque até falo de ti, mesmo sem permissão... ;)

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    1. Gostei de ler. Achei divertido e espero que recebas a comida ;)

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    2. Ainda bem! Diverti-me a escrever - diz ela enquanto se lambuza com um pernil de borrego do continente... ;)

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    3. Caro colega (de profissão)... Ora aí está... se sobrou arroz de pato ou mousse de chocolate 'faxavor' enviar p'ra cá, sim?? Agradecida
      AM

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    4. Provei a mousse durante a visita e é divinal. O arroz de pato já marchou senão oferecia de boa vontade ;)

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    5. Pronto... parece que vou enfiar-me na cozinha logo... são duas coisas que A D O R O!! E - sem me gabar demasiado - a minha mousse é divinal :D
      Depois conto como correu ihihih
      AM

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