29.1.13

amor cuerdo no es amor


Volta e meia dá-me para escrever sobre amor. Primeiro, porque nunca se esgota o assunto mesmo que se escrevam dezenas de textos sobre este tema ao longo de um dia. Em segundo e talvez mais importante, porque o amor está presente em todos os dias e quiçá em grande parte dos momentos das nossas rotinas quotidianas.

Num momento rotineiro de ontem, deparei-me com esta frase. “Amor cuerdo no es amor”, da autoria de José Martí. Pois bem, se o meu fluente espanhol (leia-se um qualquer tradutor online gratuito) não me engana, isto quer dizer que amor sadio não é amor. E não podia estar mais de acordo. Acho que o amor vive da loucura. Da falta de lógica. Daquilo que faz bater o coração que por sua vez domina a razão que impera no cérebro.

É certo que deverá existir sempre um equilíbrio entre a emoção e o coração. Mas isto é a teoria. E se assim fosse, na prática não existiam loucuras por amor. Ninguém mudava de vida por alguém que conhece há pouco tempo. Ninguém fazia milhares de quilómetros para estar com alguém durante poucas horas. Entre muitas outras loucuras como gastar centenas de euros em flores que são espalhadas pela casa para um dia especial. Por isso, estou de acordo. Amor sadio não é amor.

29 comentários:

  1. Dizem que depois da paixão é que vem o amor! Pois eu discordo...Amor sem a mínima dose de paixão (aquela que nos faz cometer loucuras, sejam elas quais forem), não é amor, é amizade talvez! Mas isto é só uma opinião, claro :)

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  2. Hã???
    Amor? Que é isso? come-se?
    Não posso comentar o que não sei... sorry!

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    1. Ahah gostei bastante deste comentário :)
      Concordo com a tua perspectiva uma vez HSB... Amor racional, calculado, medido, controlado não corresponde à minha definição de amar alguém. Mas isso sou eu, e afinal fica sempre a pergunta: será que não estarei eu a comentar sobre aquilo que não sei?

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    2. *uma vez mais, quis eu dizer. Quase que pareceu que passo a vida a discordar de ti!

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    3. Só tu Lírio.

      É a minha maneira de pensar mary :)

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  3. Eu concordo contigo. Não quer dizer que se façam loucuras a todo o momento só para provar que se ama. Mas tem de haver sempre aquela dose certa de paixão que nos faz "perder" a cabeça.

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  4. Concordo a 100% contigo. Tem que haver sempre uma dose saudável de (boa) loucura.

    pippacoco.blogspot.pt

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  5. Compreendo, há quem diga que eu não saio do mesmo, e eu acho que nem falo do assunto todos os dias, mas sei que em parte os textos que escrevo sobre o assunto já são uma das minhas imagens de marca, até tenho um separador específico para as "teorias sobre o amor", mas confesso que ainda não consegui organizar lá tudo o que escrevi sobre o assunto.

    Eu cá acho que todos sonhamos que o amor nasça e viva eternamente pouco sadio. Eu sou a favor de o mantermos o mais louco possível, embora saiba que se fosse sempre "louco" nós deixaríamos de estar habilitados de prestar atenção ao que quer que fosse mais no nosso dia-a-dia e que vamos aprender a gostar dos momentos em que ele é sadio e em que mesmo que não esteja em fase de loucura nos aconchega como nada mais na vida.

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  6. Olá viva, se me é permitida a questão: se "Amor sadio não é amor", onde é que se coloca o limite da loucura ??

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    1. Olá! Claro que é permitida a questão. E ainda bem que a colocas.

      No meu entender, no amor não existem limites para a loucura. O que pode existir é limite pessoal. Aquele momento em que uma pessoa acha que não deve passar uma linha ou um limite. E isso varia de caso para caso. É o que penso.

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  7. Primeiro chegam aqueles momentos loucos, em que nos apetece fugir com essa pessoa, em que não queremos saber de ninguém, só dele(a) e em que pomos tudo em causa por causa dessa pessoa. Isso para mim é a paixão; é estarmos apaixonados e querermos deixar tudo para trás e dedicarmo-nos apenas e só àquele sentimento... Depois chega a "maldita" razão, que nos põe os pés no chão e nos diz: "Aguenta firme, pensa através de mim!!!"
    E aí, ou vives esse sentimento que te preenche como nunca imaginaste que aconteceria, ou segues a razão, que te faz querer tudo da mesma forma, que te faz olhar para essa pessoa com o mesmo olhar, que te faz querer abraçá-lo(a) com a maior força do Mundo, mas ao mesmo tempo, sabes que não pode ser... e acabas por ofuscar o que sentes! Podes não sentir, mas transmites uma paixão sadia...

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    1. Concordo com tudo o que dizes. Mas permite-me que acrescente umas pitadas de loucura em todos esses momentos.

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  8. Existe amor sadio, mas esse amor é aquele que nutrimos pelos nossos pais, irmãos... o chamado amor fraterno. O "outro" de sadio não tem nada.

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  9. Só precisa de haver o q.b de racionalidade e o q.b. de loucura, para as coisas resultarem. E a virtude de qualquer parte da vida está em encontrar o meio termo das coisas :)

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    1. Essa é a teoria acertada. Mas, na realidade acabamos quase sempre "traídos" pela loucura :)

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  10. E não será a própria vida uma loucura? :) Por amor, mudei de cidade, de emprego, comecei do zero. Já lá vão 3 anos e essa loucura não me matou.
    Já amei diferentes pessoas, em diferentes fases da vida, com diferentes intensidades. E permitir que caias ou te magoes novamente, deveria só por si ser o pico da loucura e não te deixar enlouquecer de novo.
    Mas e viver sem isso?

    Há um texto sábio que diz: "Love is a cycle: when you love, you get hurt. When you get hurt, you hate. When you hate, you try to forget. When you try to forget, you start missing. And when you start missing, you will eventually fall inlove AGAIN" :)

    beijinho,
    http://saladosilenciocorderosa.blogspot.pt/

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  11. Eu acho que para ser saudável e equilibrado tem de haver uma pitada de loucura pois então :) Intensidade sim, mas e batendo na tecla anterior, dor (medo) não, como falei no meu post sobre esse assunto.

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  12. Bem, não acho que seja assim tão literal, mas sim, tem de haver uma pitada de loucura e desejo! ;)

    Http://coisasquetaiseafins.blogspot.pt

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  13. Concordo...o amor é louco e assim tem de ser....o amor tem de nos fazer vibrar qb ...tem que nos fazer sentir vivos :)

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